sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CRESCIMENTO ESPIRITUAL







Por Gilberto Veras(*)



            O crescimento espiritual está condicionado ao bom relacionamento sentimental com Deus e com o próximo, deste ensinamento cristão estou convencido por comprovação em experiências de vida. Ninguém prospera em espírito se não vivenciar sentimentos nobres recebidos do Criador em sementes e guardados em compartimento luminoso da alma, enquanto não processarmos o movimento superior de deslocamento ao manancial divino para nos abastecer de talentos poderosos (mais ou menos desenvolvidos em interações anteriores e vitoriosas com pessoas) não daremos passo a frente. A dificuldade do avanço anímico encontra-se exatamente nas internalizações pessoais, pois são indispensáveis e nem sempre bem-sucedidas.
            Como imperfeições (desalinhamentos com leis divinas, por escolhas desacertadas) são comuns no mundo inferior de nossas lides, é vezeiro, nas visitas internas, sermos atraídos por chamamentos infelizes de sentimentos malévolos (vaidade, egoísmo, arrogância e similares) que também moram na nossa intimidade, em recinto trevoso criado automaticamente pela ausência do bem, quando oportunidades de relacionamento com o semelhante foram corrompidas.
            A intelectualidade, área mental que recebe o aprendizado, é movida por sentimentos, bem como, naturalmente, os ensinos ali desenvolvidos que nos orientam ou são repassados a outrem, no mundo das relações. Assim sendo, a mensagem seguida ou transmitida pode ser legítima (iluminada), se estruturada em bons sentimentos, ou perniciosa no caso de aglomerada por influências do mal, no primeiro caso cresce o indivíduo, no segundo compromete-se ele com as leis morais, mesmo que o ensinamento ministrado pelo equivocado seja positivo e bem aproveitado pelo discípulo.      
            Quando o homem incrementa saber sustentado por força íntima sentida no departamento de luz e projetada ao intelecto está desenvolvendo relacionamento saudável com o Pai Amoroso e com o próximo amado, e o movimento se faz para frente e para o alto, porém o conhecimento edificado sob alicerce virtual, desprovido das virtudes essenciais, é trabalho de alma insubmissa e a qualificação de falso-profeta define com exatidão o perfil   dela que desconsidera a vontade de Deus (fala em nome do Todo-Poderoso mas atua sob estímulos desvirtuosos).
            Com propriedade e sabedoria diz Mark W. Baker, Ph.D, diretor-executivo da clínica La Vie Counseling Center (EUA), psicólogo, terapeuta, autor do livro “Jesus, O Maior Psicólogo Que Já Existiu: Justificamos na mente o que decidimos no coração.

(*) Aposentado do Banco do Brasil, poeta e escritor. Autor das obras: A Recompensa do Bem, Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser, dentre outras

2 comentários:

  1. Gostei muito da matéria do colega Gilberto Veras. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Sr Gilberto que maravilha, claro, simples, direto a razão. Lembro muito Jesus e o seu evangelho quando leio o que escreves, parabéns nobre irmão, obrigado pela dica do livro.
    Votos de paz ao senhor e dona Geilza.

    ResponderExcluir