Por Gilberto Veras(*)
O
crescimento espiritual está condicionado ao bom relacionamento sentimental com
Deus e com o próximo, deste ensinamento cristão estou convencido por
comprovação em experiências de vida. Ninguém prospera em espírito se não vivenciar
sentimentos nobres recebidos do Criador em sementes e guardados em
compartimento luminoso da alma, enquanto não processarmos o movimento superior
de deslocamento ao manancial divino para nos abastecer de talentos poderosos
(mais ou menos desenvolvidos em interações anteriores e vitoriosas com pessoas)
não daremos passo a frente. A dificuldade do avanço anímico encontra-se
exatamente nas internalizações pessoais, pois são indispensáveis e nem sempre
bem-sucedidas.
Como
imperfeições (desalinhamentos com leis divinas, por escolhas desacertadas) são
comuns no mundo inferior de nossas lides, é vezeiro, nas visitas internas,
sermos atraídos por chamamentos infelizes de sentimentos malévolos (vaidade,
egoísmo, arrogância e similares) que também moram na nossa intimidade, em
recinto trevoso criado automaticamente pela ausência do bem, quando
oportunidades de relacionamento com o semelhante foram corrompidas.
A
intelectualidade, área mental que recebe o aprendizado, é movida por
sentimentos, bem como, naturalmente, os ensinos ali desenvolvidos que nos
orientam ou são repassados a outrem, no mundo das relações. Assim sendo, a
mensagem seguida ou transmitida pode ser legítima (iluminada), se estruturada
em bons sentimentos, ou perniciosa no caso de aglomerada por influências do
mal, no primeiro caso cresce o indivíduo, no segundo compromete-se ele com as
leis morais, mesmo que o ensinamento ministrado pelo equivocado seja positivo e
bem aproveitado pelo discípulo.
Quando
o homem incrementa saber sustentado por força íntima sentida no departamento de
luz e projetada ao intelecto está desenvolvendo relacionamento saudável com o
Pai Amoroso e com o próximo amado, e o movimento se faz para frente e para o
alto, porém o conhecimento edificado sob alicerce virtual, desprovido das
virtudes essenciais, é trabalho de alma insubmissa e a qualificação de
falso-profeta define com exatidão o perfil dela que desconsidera a
vontade de Deus (fala em nome do Todo-Poderoso mas atua sob estímulos
desvirtuosos).
Com
propriedade e sabedoria diz Mark W. Baker, Ph.D, diretor-executivo da clínica La
Vie Counseling Center (EUA), psicólogo, terapeuta, autor do livro “Jesus, O
Maior Psicólogo Que Já Existiu: Justificamos na mente o que decidimos no
coração.
(*) Aposentado do Banco do Brasil, poeta e escritor. Autor das obras: A Recompensa do Bem, Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser, dentre outras
Gostei muito da matéria do colega Gilberto Veras. Parabéns!
ResponderExcluirSr Gilberto que maravilha, claro, simples, direto a razão. Lembro muito Jesus e o seu evangelho quando leio o que escreves, parabéns nobre irmão, obrigado pela dica do livro.
ResponderExcluirVotos de paz ao senhor e dona Geilza.