Por Paulo Eduardo (**)
Tentar explicar os mistérios da vida ou da
morte é complicado quando os textos refletem as verdades de cada um que tenta
ser espontâneo. "Os Mortos e os Vivos" é um livro de teor profundo
onde o seu autor, Reginaldo Prandi exercita sua técnica literária de raro
talento. Ele é estudioso da temática religiosa à luz da sociologia, mitologia e
outros matizes do saber que lhe dão a grande versatilidade e aptidão para
escrever em alto nível. Domina assuntos intrigantes e ousou, com rara
elegância, dedicar especial atenção ao Espiritismo. Realizou seu trabalho a
título de "uma introdução ao espiritismo". Estruturou a obra com
minudências de observador ao que se contém nos livros trazidos por Allan
Kardec. Analisou a seu modo o contexto da Codificação do Espiritismo e
surpreendeu a si mesmo dissertando a respeito de espiritualidade confessando-se
materialista.
No seu
portentoso livro aborda análise de um trabalho até hoje não contestado na sua
precisão doutrinária, científica ou religiosa. A Doutrina Espírita é código que
desvenda curiosos aspectos da vida além da vida. Mostra à farta a diferença
entre vida física e vida fluídica. Apresenta dois planos de existência, sem o
rito dos que se apegam à fenomenologia das religiões vindas de inspiração
mitológica.
Os livros de Kardec traduzem simplicidade. O
livro "Os Mortos e os Vivos" de Reginaldo Prandi vale pela reflexão
que nos faz realmente não refutar Kardec, de vez que não é uma "introdução
ao espiritismo", mas apenas um adendo de valia para despertar a ideia de
vivência do futuro das religiões como matéria ecumênica de paz universal.
(*) artigo publicado na coluna Ideias, no Diário do Nordeste, de 15.12.2012, marca a estréia do confrade Pauo Eduardo Mendes, neste blog.
(**) jornalista (Integrante do Programa Antena Espírita)
Parabéns ao confrade Paulo Eduardo pelo elegante comentário sobre uma obra que se propõe "uma introdução ao Espiritismo". Também li a obra. O autor, realmente, confunde Espiritismo com Umbanda, além de citar a Gênese afirmando que Kardec defendia que o corpo de Jesus era fluídico, coisa que Allan Kardec jamais defendeu, segundo ele, sob pena do sofrimento de Jesus não ter passado de vão simulacro. Congratulo-me com Paulo Eduardo pela iniciativa de esclarecer melhor os leitores deste Blog, coisa que também fiz no Programa Antena Espírita de 02 deste. Parabéns ao Blog por ter ultrapassado os mais de 10.000 acessos em apenas 07 meses. Valeu Jorge!
ResponderExcluirCastro, obrigado pela parte que me toca, entretanto o sucesso é de todos nós, articulistas e seguidores.
ResponderExcluirParabéns ao Paulo Eduardo e votos de boas vindas à convivência no Canteiro de Ideias!