Por Gilberto Veras (*)
A verdade é única, é divina e nos foi
repassada pelo Criador para ser vivenciada na construção da felicidade. Não há
quem não a guarde no cerne, em forma de desenvolvimento. Sim, porque pronta e
acabada não é encontrada no homem inferior que ainda muito tem que se
aperfeiçoar para apresentá-la em seu verdadeiro esplendor. Mas que verdade é
essa, de que modo o Pai da vida com ela nos contemplou?
Recebemos a verdade do Todo-Poderoso
projetada com Inteligência Suprema, como não poderia deixar de ser. Ele nos
dotou de pequenas verdades, concentradas em sementes para serem desabrochadas
em processo contínuo e lento, direcionado a beleza e encantos, componentes da
perfeição, tal como observamos no trabalho imperceptível da mais bela flor do
pomar caprichosamente organizado por mãos humanas sensíveis e de apurado bom
gosto. E essas partículas de Deus se atraem naturalmente, de conformidade com a
necessidade requerida à realização das obras do bem, em labor de incrível
solidariedade construtiva, vemos, então, de mãos dadas, no mundo das relações
de bom propósito, e em todas as formas de manifestação, em harmoniosas
combinações, as pequenas verdades atuando em atividades de autoaprimoramento.
É consequente a dedução de que as verdades
humanas são relativas em suas apresentações, pois se mostram em função do grau
de adiantamento espiritual de cada filho do Arquiteto Perfeito, logo estão em
andamento na linha do tempo, nas mais variadas posições da ordem ascensional.
Por isso, é válido dizer, há verdades e verdades circulando no relacionamento
humano, porém nenhuma é completa, limpa, insofismável, infinda estrada precisa
ser percorrida até cada verdade do homem alcançar o apogeu e, reunidas todas,
num único bloco, possam reluzir em brilho magno, esse estágio luminescente
ocorre nos mundos celestes, onde a consciência humana eleva-se à categoria de
Espíritos puros, co-criadores, felizes e mais próximos do Inventor Insondável.
As verdades dos homens, que nada mais são do
que as virtudes essenciais, obtêm da inteligência racional, que também é
relativa, conhecimentos e esclarecimentos com o fim de serem melhor aplicadas
na vida social, nessa parceria há benefício mútuo, as virtudes esmeram-se com a
inteligência e esta com aquelas.
Engano retardador acreditar na aquisição, via
direta, de verdades próprias pelas portas atraentes de instituições religiosas,
filosóficas ou doutrinárias, nessas provedoras devemos nos suprir de
orientações convincentes, e aí está a importância desses recursos que, ao nos
auxiliar no autoconhecimento, poderão nos facilitar internalizações necessárias
ao encontro de nossas verdades íntimas que nos libertarão com o aprendizado por
estradas sinuosas decorrentes de erros e acertos experimentados nos milênios da
vida, até acontecer a aprovação consagradora do Educador Infalível.
(*) poeta e escritor, autor das obras: A
Recompensa do Bem, Contos Conclusivos, Extrato do Ser.
É a expressão mais convincente que devemos usar. Somente a verdade! Parabéns!
ResponderExcluirGostei. Parabéns.
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