“A imortalidade é tão importante
que é preciso ter perdido toda a sensibilidade para lhe ser indiferente”.
(Blaise Pascal)
Por Francisco Cajazeiras (*)
“O que acontece após a morte do corpo físico?
Sobreviveremos?” Eis uma pergunta invariavelmente presente nas cogitações
humanas de todos os tempos. A ciência materialista nega veemente a sua
possibilidade; as doutrinas espiritualistas advogam sua realidade, muito embora
divirjam em vários aspectos no que respeita ao seu modus operandi.
Jesus, Mestre por excelência, demonstrou
invariavelmente tudo o que ensinou no decorrer de sua vida missionária entre
nós, inclusive a base de toda a sua doutrina, sem o que “seria vão” todo o
nosso esforço de transformação moral e vivência do amor: a imortalidade,
provando-nos, de maneira patente, repetida e inquestionável, com a sua
ressurreição. Vai além e nos revela ser este um fenômeno universal, não um
privilégio; ou seja, que beneficia todos os seres humanos, significando o
natural retorno do Espírito, essência humana, à vida espiritual, ao “Reino dos
Céus”, em corpo espiritual da expressão paulina, em sua I Epístola aos
Coríntios (15, 44):
“Semeia-se
corpo animal, ressuscita-se corpo espiritual.”(Grifo meu).
A páscoa cristã deve suscitar-nos as mais
profundas reflexões sobre essa “passagem”, que um dia será transposta por cada
um de nós. Páscoa é por isso mesmo, momento de exultação com Jesus pelo
magnânimo amor da Suprema Inteligência, Deus, que nos assegura a eternidade
como futuro inexorável.
(*) escritor, orador espírita, presidente do Instituto de Cultura Espírita do Ceará e da Associação Médico-Espírita do Ceará.
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