Acredito na fé e na religiosidade humana inseridas, ambas, na esfera política, como caminhos de perdição ou salvação das almas, libertando ou condenando espíritos para seguirem amadurecidos pelos altiplanos ou retornarem comprometidos aos caminhos dos enganos, como respostas da evolução.
Sim, nós precisamos falar mais sobre capitalismo. Precisamos dialogar sobre fascismo. É necessário compreender os efeitos das ditaduras econômicas, bélicas, fundamentalistas, e seus efeitos espirituais.
Aos poucos nós vamos percebendo que aqueles que ainda compreendem a fé como balcão de negócios entre a criatura e o Criador, estão postergando a autonomia de suas próprias histórias, e circularão no entorno dos petitórios e promessas, até que por si possam refletir sobre a inconveniência de impor verdades a Deus.
A vida humana não é decidida no céu.
Estamos encarnados na Terra também para compreender o timbre das responsabilidades coletivas, e por essa razão, os influenciadores de multidões que promovem a manutenção da crença ingênua e arrogante amarrada nos liames preconceituosos dos religiosismos sairão desta experiência com enormes chances de desenganos a serem esclarecidos posteriormente.
Sim, o capitalismo é o satanás representado pela mente atávica, e seu tridente pode simbolizar o materialismo bruto, a dominação das mentes e o atraso moral da humanidade.
O afã de criar separações, definir quem come e quem padece por inanição, a subjugação de corpos e a cruel legitimação de ditaduras, tem feito do capitalismo o pai das guerras econômicas, perseguidor contumaz de povos e culturas ecológicas, gerador de diásporas e acumulador de cadáveres insepultos.
O fascismo que encanta religiosos e moralistas, sempre esteve casado com a política que usurpa liberdades.
Os crimes dos “bons” precisam ser identificados e classificados como atraso evolutivo.
Neste simples registro introdutório, sem intenções de aprofundar um debate histórico, político e espiritual, mas suscitar o pensamento da pessoa de boa vontade, sobre a importância de fazê-lo, convido os espíritas a refletir sobre estes tópicos.
Não há conforto espiritual sem amor, e este sentimento por excelência não flui sem liberdade, mas a libertação passa por longe das alienações e no resumo, a autonomia dos espíritos necessita de conhecimento.
Chega de romantizar a evolução, de culpar as vítimas e reproduzir crenças aleatórias.
É hora de amar profundamente a vida!
Libertar a poesia de sermos espíritos responsáveis pelos mundos onde vivemos.
Hoje, na Terra, nós precisamos conhecer para combater o capitalismo e não alinhar nossas práticas de vida e fé ao lodo fétido do fascismo.
Muito difícil falar do que acreditam ser de responsabilidade do mundo espiritual. Jorge Luiz
ResponderExcluirMaravilhosa reflexão! Parabéns Ana e Canteiro de ideias!!!
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