“Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem
se preparará para a batalha?”
Paulo (I Coríntios, 14:8)
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Sequenciando meus comentários, fundamentados em algumas das
diretrizes da proposta de mudanças construída pelo grupo “Ética, Transparência e
Fidelidade Espíritas”, em
prol do movimento espírita cearense, no ano de 2006.
Abordarei mais uma das diretrizes inseridas no contexto do 1º PILAR – MUDANÇAS CONCEITUAIS:
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DESVINCULAR DA FEEC AS ATIVIDADES TÍPICAS DE
UM CENTRO ESPÍRITA
O saudoso irmão Benvindo Melo
esforçando-se para que a Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC)
granjeasse a sua sede, propôs a sua fusão com a Comunhão Espírita Cearense
(resultado da fusão em 1974 do Centro Espírita Meimei com o Centro Espírita
Cearense), proprietária do imóvel localizado na Rua Princesa Isabel, 255. Essa
fusão ocorreu no ano de 1996.
A
ideia do irmão Benvindo era de que a FEEC prestasse a assistência aos
necessitados 24h/dia. “Obreiros federativos” assim o irmão Benvindo designou os
trabalhadores que desenvolveriam essas atividades.
Esses trabalhadores também promoveriam cursos e reciclagens, bem como o ESDE e o TE.
Com o passar do tempo essas atividades
vieram a compor o que se passou a chamar “campo experimental”, tema que será
comentado na próxima semana. Esse “campo experimental” deveria servir como um
laboratório de atividades com propósito de replicá-las nas casas filiadas, o
que nunca funcionou.
A atual diretoria promoveu
teoricamente essa desvinculação ao “ressuscitar” o Centro Espírita Cearense,
absorvendo as atividades inerentes ao “campo experimental”. Digo teoricamente
uma vez que na prática consumou-se uma simbiose física terminando por criar uma
confusão patrimonial que ainda não se solucionou.
Essa desvinculação deve ocorrer em
todos os níveis. A convivência será como a de bons vizinhos.
Um órgão federativo tem que
diligenciar ações e providências com vistas a adequar o centro espírita para o
melhor atendimento de suas finalidades.
De forma substancial, uma Federação
tem que ter um planejamento direcionado para que suas atividades busquem
realizar e manter permanentemente, o trabalho de unificação do Movimento
Espírita, através da união das sociedades e dos próprios espíritas.
Portanto, a finalidade federativa
precípua é a de agregar e não dispersar; é ter contato permanente com as casas
de sua área de atuação objetivando conhecer suas atividades, suas realidades e
necessidades; promover e ajudar na criação, na formação e na organização de
novos núcleos espíritas; promover a união das sociedades espíritas sob sua
jurisdição, propiciando a troca de informações e experiências relacionadas com
suas atividades.
Por fim, um convite do Espírito Emmanuel:
“Trabalhar pela Unificação dos
órgãos doutrinários do Espiritismo no Brasil é prestar relevante serviço à
causa do Evangelho Redentor junto à Humanidade. Reunir elementos dispersos,
concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos
orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda
sacrifício pessoal, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, elevada
capacidade de renunciação.”
Avancemos!
"Reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda SACRIFÍCIO PESSOAL, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, ELEVADA CAPACIDADE DE RENUNCIAÇÃO.”
ResponderExcluirEis a grande dificuldade.