Como
cidadãos e como espíritas defendemos a VIDA em
todas as suas manifestações, de forma especial a VIDA humana. Como cidadãos invocamos,
na defesa do direito à VIDA, o que diz a Constituição de 1988, que em seu Art.
1º, colocou como fundamentos da República Federativa do Brasil, dentre outros,
a cidadania e a dignidade da pessoa
humana, e, como princípio, no Art. 4º, a prevalência dos direitos humanos,
ou seja, os direitos da criatura humana.
Sendo que, em uma das cláusulas
pétreas da atual Constituição, no caput
do Art. 5º, que trata dos direitos e garantias individuais, há a garantia da inviolabilidade do direito à VIDA, à
liberdade, à segurança, e à propriedade.
O Código Civil de 2002, que trata
do direito material, logo no seu Art. 2º diz que a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Como a lei pode colocar a salvo o patrimônio de quem não tem garantido o direito de nascer?
Quem defende o livre direito à
interrupção da gravidez, invoca o direito à liberdade individual, mas defender o direito de interromper uma
gravidez é defender o direito de matar!
Ora, segundo o Art. 121 do Código
Penal Brasileiro, matar é crime!
Como se pode defender a liberdade de alguém, se não garantirmos o direito à vida
de quem não pode se defender – o nascituro?
Não se pode conceber liberdade
sem responsabilidade. A liberdade
individual há de ter como limite o direito à VIDA, desde a sua concepção.
Como se pode falar em dignidade
da pessoa humana, se não se pode assegurar o direito que o nascituro tem, de
nascer?
Não
se pode garantir a liberdade individual sem garantias ao direito de nascer,
direito à VIDA. Não se pode
subordinar o direito à VIDA, ao direito à liberdade individual, sem violar uma
cláusula pétrea da Constituição de 1988 que garante a inviolabilidade do
direito à VIDA sem atacar, em seus fundamentos e princípios, a República
Federativa do Brasil.
De
que vale a liberdade sem as garantias de manifestação da VIDA?
Ao se defender a liberdade, tem-se que, primeiro, garantir o direito à
VIDA, desde a sua concepção.
Como se pode falar em cidadania,
em dignidade, se não respeitamos uma Lei que foi promulgada sob a proteção de
Deus, se somos incapazes de garantir o bem maior que Ele nos legou, que é o
direito de existir, o direito à VIDA?
Só podemos entender que se
defenda o direito à interrupção de uma gravidez, se a VIDA daquela que lhe pode
dar a luz se encontrar em perigo, isso em respeito aos próprios fundamentos da
Nação Brasileira, aos princípios que a norteiam, ou seja, à Lei humana e à Lei
de Deus.
Como
espíritas defendemos a VIDA, repetimos, em todas as suas manifestações!
Isso, porque entendemos que a criatura humana é composta de corpo e espírito,
conforme se acha consignado na obra basilar da Doutrina Espírita, “O Livro dos
Espíritos” (L.E. - Q.135) e, que a alma,
segundo os ensinamentos dos espíritos superiores nessa mesma obra (L.E. -
Q.344), começa a se unir ao corpo na
concepção, se completando essa união com o nascimento, portanto, desde a concepção
há uma criatura humana, uma VIDA em desenvolvimento.
A
Ciência, estudando o DNA do
embrião, comprova que ali há uma
identidade única, que não se confunde com a identidade daquela que o gerou,
portanto, não faz parte do corpo da mãe, como muitos desejam fazer parecer!
Os
Espíritos superiores que comprovaram que a VIDA não se acaba com a morte do
corpo, também nos
esclarecem, na obra citada acima, (L.E. - Q.358), que cometemos crime sempre que transgredimos a Lei de Deus, portanto, interromper uma gravidez, sem risco para a
VIDA da mãe, qualquer que seja o motivo, se constitui uma violência contra a Lei de Deus.
Como
Espíritas, repetimos, defendemos a VIDA porque o Espiritismo
surgiu para abrir uma nova era para a regeneração da humanidade, para unir os homens num mesmo
sentimento de amor e caridade, o que só se tornará possível banindo-se o
orgulho e o egoísmo, que são a maior causa dos males da humanidade, a maior
barreira entre o homem e Deus.
É, pois, a manifestação do
orgulho e do egoísmo, que leva o ser humano a entender que pode colocar os
interesses individuais acima da Lei de Deus!
Vamos divulgar! Vamos divulgar! Precisamos divulgar!
ResponderExcluirÉ muito importante que esse tema seja sempre levantado. Parabéns pela escolha!
ResponderExcluirA vida é uma necessidade, seja ela de minutos, horas ou anos.
Questão de lógica. "Deixai vir a mim as criancinhas".
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