Por Roberto Caldas (**)

A Doutrina Espírita agigantada pela
autoridade dos seus signatários, habitantes do mundo espiritual, relatores das
condições deste e das suas relações diretas com o mundo dos encarnados, cujos
conteúdos dos relatos jamais se cogitara da forma como foram ensinados aos
quatro cantos do mundo. A Revelação inédita na forma e no conteúdo trazia, na
coerência e no chamado à razão dos fatos, o apelo ao bom senso como bilhete de
acesso à compreensão de sua profundidade.
Ensino reunido e detalhado a partir
de milhares de comunicações recebidas por centenas de médiuns em dezenas de
países diferentes, O Espiritismo explode no mundo por iniciativa dos Espíritos,
independente de lideranças pessoais, alheio aos pruridos de individualidade que
aqui ou ali florescem sob as cogitações apressadas de pseudo-reformadores que
buscam os holofotes da notoriedade.
O
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (www.priberam.pt) se refere à expressão
PROTOCOLO com a seguinte definição: “Acta de conferências celebradas entre ministros
plenipotenciários de diferentes nações, ou entre os membros de um congresso
internacional”. Sabemos que na atualidade todas as disciplinas científicas
regem as suas ações através de protocolos, mesmo que alguns dos seus
praticantes busquem rasgá-lo para impor as suas posições extemporâneas e suas
opiniões. Diante de tal definição podemos afirmar que a Codificação da Doutrina
Espírita se constitui no Protocolo das práticas espíritas, por tratar-se da
síntese do pensamento de um numeroso colegiado, jamais reeditado, de seres
espirituais desencarnados, em diversas categorias de evolução que utilizaram
várias formas de comunicações mediúnicas (mesas, pranchetas, médiuns de
diversas especialidades e idades) gerando um ensinamento que compôs um
conhecimento de essência única.
Compete-nos,
na qualidade de herdeiros dessa doutrina que revolucionou a visão do
espiritualismo, a seriedade diante das informações que nos chegam todos os
dias, algumas vezes assinadas por nomes conhecidos, com o mesmo critério que
Allan Kardec utilizou em sua época. É fundamental buscar o protocolo dos
Espíritos Superiores – A Codificação – para examinarmos, independente da
assinatura, qual a essência da informação que nos chega às mãos, para só então
aceitá-la como parte integrante do Controle Universal dos Espíritos, da forma
que assinala Kardec em A Revista Espírita de abril de 1864.
(*) edital do programa Antena Espírita de 17.03.2013
(**) integrante da equipe do programa Antena Espírita e voluntário do C.E. Grão de Mostarda - Fortaleza (CE)
A temática é sempre atual. Infelizmente, para alguns, basta leitura aligeirada para se dizer "doutor" em Espiritismo. O Espiritismo é uma doutrina que se encontra nos livros, portanto, deve ser estudada diuturnamente. Parabéns pela chamada reflexiva.
ResponderExcluirAgradeço a corroboração, especialmente vinda de quem. Considero que estamos brincando de fazer movimento espírita sem Espiritismo, ou seja, sem a base de estudos necessária à maior das funções da Doutrina Espírita que é Educar o ser humano enquanto ser imortal. Roberto Caldas
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