A sensibilidade de Ariane
Cajazeiras nos traz duas histórias infantis, num livro rico de idéias. Ela
escreve “O Coqueiro Solitário” e “O Novo Irmãozinho”. Duas vertentes de doce
emoção. Priorizar a criança numa literatura infantil fada a repercutir também
no mundo dos adultos. Temos o lado criança que nos faz caminhar na divina
estrada das coisas bonitas.
A autora do livro ora em
destaque teve, de logo, sua aceitação pela Editora Eme. Ariane escreveu em
linguagem acessível dois primores de textos. Fez evolução belíssima pela
estrada do coração, mostrando a ventura de caminhar despreocupada para dizer,
com sonoridade, da fraternidade, do amor ao próximo, sem qualquer complicação.
A singeleza do que foi
escrito em “O Coqueiro Solitário” e “O Novo Irmãozinho” bem traduz a leveza de
alma da autora que cursa jornalismo e já dedica sua parcela de colaboração para
entreter o mundo maravilhoso da criança. Escreve com entusiasmo e passa alegria
aos que têm a ventura lê-la.
Dois assuntos e um livro
que vale por mil. Recado de ternura em época que se luta para conquistar novos
níveis de redação para amenizar a crueza dos noticiários da violência. É
possível, sim, sair da rota da brutalidade e priorizar a concórdia através de
historinhas infantis.
Ariane Cajazeiras é
talento jovem a serviço de uma causa. Vai longe no seu ideário de servir.
Exemplo que se deseja copiar, no bom sentido de formar na equipe dos que
trabalham a pureza da vida.
Brincar com os personagens,
no mesmo diapasão de ternura. Colher frutos para entender os sonhos pueris de
amar, sem temer. Ilustrar nossa consciência para a certeza de conquistar novos
rumos através da sadia leitura.
Exata coluna, “Tribuna
Espírita” orgulha-se de colocar mais um livro na pauta dos que merecem
louvores. Vale destacar o trabalho gráfico de Gabriel Góes e a ilustração
colorida de Danilo Perillo. Todos unidos em produzir autêntica festa de cores e
de palavras.
É preciso que se dê
continuidade a obras do porte desse livrinho capaz de conquistar os mais
empedernidos corações. A literatura infantil merece respeito e a autora Ariane
Cajazeiras consegue mostrar o lado bom e construtivo de uma linguagem que não
está perdida.
O livro espírita tem,
sempre, muita sensibilidade e o livro espírita com a roupagem infantil tem o
traje a rigor para assumir passe livre em qualquer biblioteca de cultura
miscigenada para adultos, jovens e crianças. A verdade é que nem tudo está
perdido. Ainda há esperança neste mundo maravilhoso que Deus nos deu. Vamos
trabalhar a dignidade de colher os frutos da literatura que aconchega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário