O ARTIGO "SIMPLESMENTE: O LIVRO DOS ESPÍRITOS", DO CONFRADE ROBERTO CALDAS, É O 3º NO RANKING DOS MAIS ACESSADOS- 1358 ACESSOS -NO BLOG "CANTEIRO DE IDEIAS" DESDE A SUA CRIAÇÃO, EM MAIO DE 2012.
O dia 18/04/1857 dividiu a história dos rumos
espirituais do planeta. Até o advento de O Livro dos Espíritos, a
espiritualidade se resumia em matéria de estudos para os religiosos, que se
fechava em grupos iniciáticos, baseados nos escritos antigos de diversas
origens para ensinarem aos seus seguidores, através de teologias pensadas pelos
expoentes das congregações religiosas. A chegada ao mundo dessa obra assinada
por Allan Kardec, autor que surgia junto com a obra, atraiu a atenção de todos
os segmentos do conhecimento, pelo despertar de uma discussão absolutamente
impensada até aquele momento.
Desde
então, a questão da existência de um mundo espiritual e a sua relação com o
mundo incorpóreo atraiu uma legião de seguidores e outra de adversários, mas
não permitiu que houvesse indiferentes à questão. O tema espiritualidade passa
a ser avaliado sob o escopo de uma nova realidade que desafiava a crença pela
simplicidade da fé e convidava as mentes prodigiosas a questionarem.
A obra que chamava a atenção começando pelo
próprio nome (O Livro dos Espíritos) exibia em seu frontispício o seguinte
complemento: “Filosofia Espiritualista contendo os princípios da Doutrina
Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações
com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da
humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de
diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec”. O método empregado
pelo codificador, publicado sem exigência de direitos autorais, fez despertar a
curiosidade de centenas de pesquisadores da ciência oficial que, ainda
descrentes buscaram a averiguação, inaugurando a era das pesquisas no campo da
espiritualidade que avança até os dias atuais. Com tranquilidade podemos citar
uma infinidade de mentes brilhantes que buscaram os passos do mestre lionês e
encontraram resultado idêntico, entre os quais se encontram: Alfred Russel
Wallace, Alexandre Aksakof, Amit Goswami, Augustus De Morgan, Camille Flammarion, Carl Gustav Jung, William
Crookes, Cesare Lombroso, Charles Richet, Charles Tart, Ernesto Bozzano,
Frederic Myers, Hermani G. Andrade, Ian Stevenson, J.K Friedrich Zöllner, J.B.
Rhine, Oliver Lodge, Raymond Moody, Roger Penrose, William James, Brian Weiss,
Elizabeth Kubler Ross.
O Livro dos Espíritos não se destinava a ser
mais uma obra que falava de um tema que seria esquecido com o passar dos anos.
A temática que tirava dos sótãos e porões da história do mundo era a síntese
dos conhecimentos trazidos por todos os grandes reveladores que haviam passado
pela Terra, entre eles Jesus. A mensagem vinha para ficar. Mais: vinha para
transformar a marcha da humanidade. Tenhamos a certeza de que todos os avanços
espirituais que os nossos tempos comemoram tiveram na data de 18/04/1857 o seu
pontapé inicial. Depois daquele dia todas as manhãs passaram a ser renovador
convite para o homem buscar a sua natureza espiritual enquanto caminha sob o
vestuário do corpo físico. Aquele dia representou a retorno de Jesus à Terra:
"Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele
vos enviará um outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O
Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e
absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará
convosco e estará em vós. - Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que
meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar
tudo o que vos tenho dito." (São João, cap. XIV, vv. 15, 16, 17, 26.)
¹ editorial do programa Antena Espírita de 21 de abril de 2013.
(*) integrante da equipe do programa Antena Espírta e voluntário do C. E. Grão de Mostarda.
Uma obra prima!
ResponderExcluirMuito bom...
ResponderExcluirmuito bom
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