Por Paulo Eduardo (*)
No capítulo das liberdades, a de pensar surge
como realmente a mais livre. A liberdade de pensar é intrínseca à intimidade
mais recôndita do ser humano. Em sã consciência ninguém interfere diretamente
nos nossos pensamentos. Liberdade de pensar é crédito fechado das nossas
ideias. O senso religioso disciplina a ética do pensamento puro. O Espiritismo
trabalha a lisura de criar através da prática do bem. Antes de falar e agir
para construir o dia a dia de cada um temos a obrigação moral de vigiar o que
ousamos emitir pela palavra. Jesus de Nazaré recomenda orar e vigiar. A ação
direta para a construção do edifício grandioso da sensatez parte do bom senso
do nosso procedimento. Liberdade de pensar sem licenciosidade. Não custa nada
caminhar por estradas sublimes. A Doutrina Espírita sugere equilíbrio em busca
da paz. A vida normal tem a seiva natural do verbo amar. Promove maravilhas na
senda das liberdades com responsabilidade. Espiritismo é religião? Claro.
Sedimenta valores não só do coração. Trabalha a razão. Usa o poder da fé
raciocinada. Respeita todos os credos explicando-os como resultados exatamente
das liberdades individuais. Fé explícita nos parâmetros do bem proceder como
ideia universal de entendimento. Doutrina Espírita livre como ciência da apreciação
dos chamados fenômenos da existência terrena. Somos hóspedes do planeta Terra
agindo com profundo respeito às leis morais de Deus. Acreditar com
responsabilidade ajuda a entender o outro que escolheu o aporte da filosofia
cuja dicotomia é necessária para estudos elucidativos dos caminhos de Deus.
(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
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