Por Gilberto Veras (*)
70.000
pessoas reunidas cantam o hino nacional.
Abraçados,
jogadores
da seleção de futebol do Brasil,
circunspectos
e emocionados, também cantam.
vibração
intensa espalha-se no ar do Maracanã
e
alcança milhões de brasileiros,
corações,
feridos
de injustiça, desrespeito e discriminação,
recebem
alento e esperança da arte,
o
futebol mágico, vitorioso,
produzido
por pernas e mentes sintonizadas com
dribles,
passes e chutes concatenados,
o
trabalho é de equipe e cada peça,
com
função própria,
conduz
a bola,
desvencilhando-se
dos adversários,
O
Brasil joga contra a Espanha,
seleção
campeã do mundo,
não
teme o desafio e a bola rola por comando de pés habilidosos,
insinuantes
e cuidadosos,
aos
dois minutos de porfia acontece o primeiro gol do Brasil,
finalizado
por artilheiro intrépido,
sabe
aproveitar recursos futebolísticos até mesmo deitado na grama
e
sob ferrenho combate.
Prossegue
o jogo e os brasileiros,
resolutos,
não
permitem à valorosa equipe espanhola desenvolver
o
famoso e envolvente tique-taque,
mais
dois gols consegue o Brasil e a canarinho se impõe,
com
os jogadores entrosados e confiantes,
prevalecem
fé e competência,
e
estabelecido fica o placar, 3 x 0,
Brasil
campeão 2013 da Copa das Confederações.
A
torcida ovaciona, numa só voz, Neymar, Neymar...
O
craque esperança,
guerreiro
vencedor,
pode
despertar nos corações brasileiros a coragem
para
ativar talentos de cada um,
e
todos,
em
conjunto solidário e ordeiro,
desfrutarem
de momentos vitoriosos
na
construção do Brasil próspero, digno e justo,
a
exemplo do que se desenha na seleção brasileira de futebol.
(*) poeta e escritor espírita
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