Por Gilberto Veras (*)

É necessário combatermos o mal para melhorar
qualidade de vida, ao miná-lo avançaremos e seremos beneficiados na caminhada
evolutiva com sentimentos motivadores de fé, coragem e esperança, que nos
fortalecerão na retirada de entraves perniciosos decorrentes da investida
despropositada, raciocínio cristalino nos leva a essa conclusão. E qual a
receita? Simples, embora não seja de
fácil aplicação devido a imperfeições adquiridas (desacertos acumulados ao
longo do tempo). O antídoto do mal é o bem, conjunto de valores que nos foram
concedidos pelo Criador. Presente o bem, não há mal que se mantenha. O causador
dos infortúnios não é mais do que a displicência ou inoperância do Bem, se esta
bênção amorosa estivesse sempre em atividade nem, sequer, haveria o intruso, a
vida seria um mar de rosas, jardim saudável e belo, imune a ataques nocivos de
ervas daninhas que, ainda, não se conscientizaram da necessidade de
harmonização com as leis do Alto, que são perfeitas em justiça, amor e bondade.
Conforta-nos a certeza de que sementes boas estão plantadas em pomar íntimo,
cabe-nos, apenas, regá-las com a força do amor que jorra de Cima em todas as
direções, e haveremos de desenvolvê-las em frutos saudáveis, capazes de varrer
entulhos provenientes de descasos de ontem e de hoje. Sabemos da dificuldade de
implantar este procedimento no mundo de relação, mas temos o dever de buscá-lo
sempre porque só assim estaremos saneando nossas almas e a do próximo, em
benefício de todos que compõem famílias, grupos e sociedades.
Não há bom senso que discorde das afirmações
venturosas que seguem para reflexão interpretativa e consequente
experimentação.
A paciência destrói a impaciência para que se
estabeleça a superação.
A compreensão afugenta a incompreensão para
que faleçam cizânias.
A tolerância anula a intolerância, e
oportunidades de melhoramento mantêm-se viva.
Para prevalecerem coordenadas superiores, recurso
de virtudes intrínsecas descarta falhas exteriores e as entranhadas por
escolhas infelizes no curso dos milênios.
Oferecer a mesma face ao mal é robustecer
trevas retardadoras em prejuízo da luz impelente.
A conscientização da bondade divina abre a
porta da esperança para entendermos dores e sofrimentos e com eles nos
resignarmos, pois, naturalmente, nos beneficiarão.
O perdão das ofensas nos aproxima de Deus,
porque o procedimento nos credencia ao Seu perdão, o que significa estreitar
laços progressistas.
Não condenar o irmão à inviabilidade implica
em acreditar na potencialidade de avanço da criatura humana.
Livre-arbítrio é direito individual, não
deve, jamais, estender-se ao outro.
Diante de conduta inadequada do próximo,
protegemo-nos da severidade contida no juízo negativo, recorremos ao auxílio poderoso
da prece para que brilhe no irmão negligente luz própria de que foi divinamente
abastecido.
A humildade, relevante expressão do bem, deve
ocupar posição indevida do orgulho que empobrece a alma por afrontar a vontade
amorosa de Deus.
O amor, excelência dos sentimentos, apaga
definitivamente o ódio para que impere a fraternidade na construção da família
universal.
Vigiemos e oremos para não nos desconectarmos
do projeto Impecável da vida, vibrações auspiciosas promoverão avanços na
trajetória de aprimoramento.
É sempre assim, o bem atua iluminando o
caminho para a felicidade que não admite, em nenhuma hipótese, as sombras do
mal. Por que então não perseverar nessa atitude vitoriosa, condição única de
paz e harmonia, esperança de felicidade crescente e duradoura? (*) poeta e escritor espírita.
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