domingo, 29 de dezembro de 2013

VIRAR O ANO



Por Paulo Eduardo (*)





O título sugere virar o ano - claro que não é no sentido de colocá-lo de cabeça para baixo. Virar a folhinha. O calendário.
Seria impossível emborcar mais ainda as loucuras que aí estão. A política, os esportes, a violência dando as cartas na jogada da vida. Vamos virar o ano na festa de confraternização universal. Retira-se o 2013 e emerge o 2014. Numericamente perfeito na matemática do tempo.

Começar tudo de novo. Estamos nessa pela força das ideias. Recomeçar ou continuar? Os costumes vão ser arrumados na imaginação das gavetas conscienciais. Temos mil e uma convicções e aceitamos o projeto das reencarnações progressivas. Independente de religião o apego à letra da lei de evolução para destacar a Justiça Divina Segundo o Espiritismo. Forma lídima de responder direta e objetivamente às indagações do livro "O Céu e o Inferno" da obra básica de Allan Kardec. Um livro que explica à luz da lógica e da razão as discrepâncias dos conceitos de evolução. Estamos precisando usar a coerência para entender o próximo. Virar o Ano e sustentar o equilíbrio da união com Deus. Somos portadores de sentimentos altruístas para vencer crises. Calendário novo em coldre igualmente novo, onde não vamos depositar armas. Pretendemos guardar boas lembranças para refazer procedimentos. Tentar conviver com a harmonia verdadeira de querer uma radical mudança na mesmice dos dias de crua violência. Aguardar a paz trazida dos exemplos de saudade e grandeza que foram estampados quando da despedida de Nelson Mandela. Morte e vida conjugando amor para entender o mundo. Feliz Ano Novo.

(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.

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