Por Paulo Eduardo (*)
Fogo. Queima de corpos. Fuga da vala comum.
Avanço na forma de desligar o corpo da vida física. Cremação. Breve relato em
torno da separação dos entes queridos pelo evento morte. O adeus significativo
aos que partem rumo à Pátria Espiritual. Defesa lídima de um ato inteligente do
desprendimento que nos credencia a conviver com a certeza do desligamento
da
matéria. Tema difícil de encarar dada a natureza discrepante dos pensamentos de
cada um. Somos os seres racionais da criação divina. Temos potencial suficiente
para encarar mudanças. O avanço tecnológico de tudo o que nos cerca faz
transpirar as regras do bom senso. Cremação trazendo infinita paz aos que não
conseguem superar as emoções do sepultamento. Forma consciente para entender a
máxima religiosa que afirma: "És pó e ao pó retornarás" Na cremação,
dentro dos cânones legais, a execução dessa assertiva é de uma pureza própria
da inteligência e compreensão dos caminhos da verdade e da vida. O raciocínio
lógico irmana todas as religiões e desponta sereno na aceitação de novos
procedimentos. A Doutrina Espírita, dentre outras, irmana-se com o aspecto
científico de efetuar a cremação somente transcorrida às 72 horas do óbito.
Perfeita comunhão de ideias para preservar o vínculo que anima corpo e energia
através do perispírito. Católicos, protestantes, espíritas e todos filhos de
Deus estão irmanados nessa salutar prática saudável da preservação dos espaços
siderais. Assim caminha a humanidade sempre em busca do progresso. Qualquer
dúvida a respeito da cremação pode ser dirimida pela prece a Jesus de Nazaré
que nos liga diretamente ao Deus Pai de todos nós.
¹ publicado no Diário do Nordeste, de 11.01.2014.
(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
Adorei o texto.
ResponderExcluirNão me vejo sendo enterrada no cemitério. hehe... medo de acordar por lá e não ter como sair do caixão! Enfim, a cremação do corpo retira até aquele momento penoso do velório.
ResponderExcluirMuito bom o assunto!