Por Paulo Eduardo (*)
É festa de carnaval. Momento de
brincadeira. Dança contagiante. Corpos sambando na vibração dos batuques.
Carnaval como alegria pré-fabricada. Necessária descontração para tentar
esquecer a violência que teima em avançar no caminho da insensatez humana.
Carnaval!
A folia entre confetes e serpentinas. A inocência das fantasias. Ilusão! Tudo
embutido já numa comercialização rítmica. Três dias de folguedos. Gente
"brincando de brincar" na seriedade circunspecta da própria vida.
Fatores religiosos marcando o compasso dessa turba que canta e pula com falsa
descontração. Quem pode espargir alegria em clima de desespero social? Há no
mundo espiritual grande preocupação com a festa de carnaval. Todos temem os
exageros. Espíritos solidários batalham por intuir nos carnavalescos o senso de
responsabilidade inerente ao ser humano. Nada contra o carnaval. Somos adeptos
dos festejos dentro do equilíbrio. Nada de exageros capazes de gerar remorsos e
dramas conscienciais. A literatura da Doutrina Espírita é farta na forma de
alertar contra os perigos que nos cercam nesses folguedos onde o deus Baco
predomina. Como se não bastara o álcool há a presença das drogas determinando
mudanças comportamentais que preocupam. Grande oportunidade de provar que ser
civilizados é "brincar" na espontaneidade vinda do interior de nós
mesmos. Desnecessário o uso de drogas. A alegria é própria de quem anseia por
ser feliz. Somos seres da criação divina, daí a força que nos torna capazes de
raciocinar sempre na trilha do bem. Podemos e devemos sintonizar com a harmonia
das velhas canções carnavalescas. O romântico faz bem!
(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
É isso ae!!
ResponderExcluirGostei!
ResponderExcluirEveraldo - Viçosa do Ceará CE