Por Dora Incontri (*)
Vem uma seiva amarga,
Mas tua doçura me
farta…
Ruge um mar bravio
Mas teu silêncio é
amavio…
Enche-se o céu de
negrumes
Mas teus olhares são
lumes…
Endurecem-se os
corações,
Nada que em torno se
faça
Deixará vazia a taça
De tua presença em mim.
Quando te encontro aqui
dentro
Não saio mais do meu
centro
Num infinito jardim!
(*) jornalista, educadora e escritora. Suas áreas de atuação são Educação,
Filosofia, Espiritualidade, Artes, Espiritismo. Tem mestrado, doutorado e
pós-doutorado em Filosofia da Educação pela USP. É sócia-diretora da Editora Comenius
e coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita. Docente de
pós-graduação pela Universidade Santa Cecília. Dirige em São Paulo, o Espaço
Pampédia, um centro de educação e cultura, uma incubadora de ideias.
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