Por Paulo Eduardo (*)
Vamos
tecer considerações em torno de um livro cujo título pode parecer metafórico:
"Crianças Antigas". A autora é Lucila Barros, uma juíza do Trabalho
de São Paulo. Ela revelou-se curiosa com o fato de crianças surgirem em
sublimes assuntos colocados no tempo de forma inteligente. Diálogos recuados em
episódios intrigantes para uma conversa de crianças. Caminhos inteligentes e
educativos em crescimento na direção de verdadeira libertação espiritual.
Personalidades nascentes em novas vidas. Lembranças vindas em crianças antigas.
São atributos mediúnicos que a lógica da vida sedimenta ao constatar detalhes
importantes no novo caminhar de espíritos. A juíza passeia com rara elegância
em capítulos bem distribuídos de uma vivência infantil que a cerca em relatos
realísticos e bem analisados.
Lucila Barros reflete o fruto das suas
observações temáticas trazidas à luz da Doutrina Espírita. Textos primorosos na
linha do bom senso para dissertar grandezas da vida. Um livro encantador para
entender a vida após a morte. Mostra divinal da sobrevivência do espírito. De
repente somos partícipes de uma conversa franca onde reina o equilíbrio para
entender os mistérios do além numa junção temática com o aquém. Um todo
espiritista que dá o que pensar. Simplicidade e coerência num linguajar para
todos os credos. Forma lídima de "conversar com Deus" através das
"Crianças Antigas" incapazes de crear o absurdo. Nossas inocentes
criancinhas são portadoras da luz do amanhã capaz de esclarecer as razões de
vidas passadas. Uma literatura crística para elucidar os caminhos da vida,
"aprendendo com a mediunidade dos filhos".
(*) jornalista e escritor espírita.
Ótima sugestão literária!
ResponderExcluirValeu Paulo Eduardo!
Abração!
Também achei o mesmo Jorge!
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