Por Gilberto Veras (*)
Tenho
saudades de bons dias de minha vida,
quando
flores da prosperidade perfumavam-me a alma de motivação
e
realizações aconteciam em obras do bem
com
o amparo generoso de irmãos superiores,
o
coração alegrava-se e a esperança agitava a mente
em
planos cada vez mais ousados,
não
havia fracassos,
a
regra confirmava-se em patamares alcançados.
Meu
alvorecer era de ouro,
semelhante
ao do sol que brilha
poderoso
para alimentar vidas dependentes,
e
o Rei, lá de cima contempla feliz
a
marcha vitoriosa dos súditos,
Dos
maus dias já não me lembro mais,
apagaram-se
com a luz da sabedoria
construída
no abraço harmoniosa de razão e emoção,
existe
apenas a lacuna consequente
que
poderia ser preenchida com ações benevolentes
para
imprimir passos avante em minha alma ainda pequena.
Meu
hoje,
no
entanto,
não
lamenta o apagão de minha vida,
toma-o
como espaço recuperável,
perseverança,
fé e coragem haverão de preenchê-lo
com
o amor fraterno que ama inclusive os inimigos.
(*) poeta e escritor espírita.
Caro Gilberto!
ResponderExcluirBelíssimo! Inspiradíssimo!
Parabéns!