quinta-feira, 24 de julho de 2014

FAMÍLIA



Por Gilberto Veras(*)


Para contarmos com auxílio divino na composição e manutenção de grupos sociais é imprescindível o amor e solidariedade entre os componentes para formação do trinômio amoroso DHT (dignidade, honestidade e transparência) que deve nortear o relacionamento. Há grupos de múltipla espécie e o mais importante de todos é o da família em cuja gênese encontramos providências planejadas por emissários do Todo-Poderoso, a manutenção, no entanto, é encargo daqueles em que nele estão inseridos, nessas aliança reúnem-se almas afins com propósitos comuns direcionados ao Bem para que todos recebam a lei do progresso como combustível ao movimento de avanço na jornada evolutiva de cada um. O seio familiar não dispensa, em nenhuma hipótese, o amor fraterno como aglomerante da união sólida e coesa, sem vazios permissíveis à invasão nociva externa oriunda de males doentios, envenenados de inveja, propósitos escusos e desconhecidos. Nosso dever com Deus, individual e grupal, é trabalhar na nossa melhoria e na do próximo, a partir do mais próximo localizado na família, assim procedendo edificamos bloco amoroso com vibrações intensas e poderosas que, projetas, auxiliarão no processo de crescimento espiritual do irmão ao nosso alcance, singular ou plural, esta é a programação superior que nos conduzirá, de passo em passo, à felicidade plena, porto seguro da criatura perfectível.

Como é considerável a massa do mal que circula em lugares comuns de nossas vidas, não devemos nos descuidar com a estruturação e solidificação de nossas famílias, investidas malévolas estão sempre a nos espreitar para localizar portas abertas da invigilância, e por elas penetrarem em nossa intimidade para inocular sementes perniciosas que germinam frutos adversos para, assim, satisfazerem anseios antinaturais que tanto comprazem os desviados de caminho.

Cuidado, amigos e amigas, muito cuidado, não temos o direito insubordinado de contrariar desígnios do Alto, resposta a tal insensatez é a dor educativa cujo sabor nada é de agradável.


(*) poeta e escritor espírita.

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