Por Gilberto Veras (*)
Sabemos o que é o amor
quando sensações de paz,
solidariedade e carinho
nos preenchem a alma,
dominam-nos a vontade,
exteriorizam-se e
buscam encontro nas relações sociais.
A saudade se identifica
na percepção agradável de fatos antes vividos.
A fraternidade ocorre
no momento em que força íntima se manifesta
e nos lança ao encontro
do próximo em movimento de auxílio confortante.
O perdão é verdadeiro
quando o fel do ressentimento
é substituído pelo
refrigério da compreensão.
O aprendizado moral é
consolidado na vivência exemplar,
sentida no âmago e
aplicada fora,
em trabalho propagador.
Enfim,
todo e qualquer
sentimento só é identificado quando sentido,
caso contrário a
demonstração é falsa ou simulada.
E brasilidade, o que
é?
Não é mais do que as
emoções experimentadas
quando torcemos pela
seleção brasileira,
em porfia de futebol
numa copa do mundo.
O coração pulsa forte,
não precisa entender do
esporte.
Queremos vitória,
nossas vibrações se
harmonizam em abraço fraternal,
somos solidários com
todos,
jogadores e torcedores,
preconceitos são
evaporados,
nivelamo-nos em
igualdade divinal,
coração gigante
envolvido por milhões de emoções irmãs,
preferências coincidem,
o Brasil se configura
como pátria única,
colorida com o verde da
esperança de dias melhores,
o amarelo, símbolo do
ouro da hombridade,
o azul do manto
protetor da Mãe Santíssima
e o branco da paz que
nos propicia serenidade
para respeitarmos
direitos e deveres.
E, em nossa intimidade,
ecoa o brado patriótico,
Brasil, Brasil.
(*) poeta e escritor espírita. Autor das obras: A Recompensa do Bem, Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser.
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