terça-feira, 1 de julho de 2014

PATRIOTISMO





Por Gilberto Veras (*)



Sabemos o que é o amor quando sensações de paz,
solidariedade e carinho nos preenchem a alma,
dominam-nos a vontade,
exteriorizam-se e buscam encontro nas relações sociais.
A saudade se identifica na percepção agradável de fatos antes vividos.
A fraternidade ocorre no momento em que força íntima se manifesta
e nos lança ao encontro do próximo em movimento de auxílio confortante.
O perdão é verdadeiro quando o fel do ressentimento
é substituído pelo refrigério da compreensão.
O aprendizado moral é consolidado na vivência exemplar,
sentida no âmago e aplicada fora,
em trabalho propagador.

Enfim,
todo e qualquer sentimento só é identificado quando sentido,
caso contrário a demonstração é falsa ou simulada.
E brasilidade, o que é? 
Não é mais do que as emoções experimentadas
quando torcemos pela seleção brasileira,
em porfia de futebol numa copa do mundo. 
O coração pulsa forte,
não precisa entender do esporte.
Queremos vitória,
nossas vibrações se harmonizam em abraço fraternal,
somos solidários com todos,
jogadores e torcedores,
preconceitos são evaporados,
nivelamo-nos em igualdade divinal,
coração gigante envolvido por milhões de emoções irmãs,
preferências coincidem,
o Brasil se configura como pátria única,
colorida com o verde da esperança de dias melhores,
o amarelo, símbolo do ouro da hombridade,
o azul do manto protetor da Mãe Santíssima
e o branco da paz que nos propicia serenidade
para respeitarmos direitos e deveres.
E, em nossa intimidade, ecoa o brado patriótico,
Brasil, Brasil.



(*) poeta e escritor espírita. Autor das obras: A Recompensa do Bem, Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser. 

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