Por Gilberto Veras (*)
Chove
lá fora, o frio é acolhedor.
Introspectivo,
abraçado pela beleza envolvente da poesia,
sinto-me
só e não estou triste ou amargurado,
encontro-me
com Deus,
Sua
presença me é sensível e preenche-me vazios.
Confiante
na Bondade Infinita,
motivado
por Esperança superior que move montanhas,
dirijo-Lhe
rogativas.
Amado
Pai,
por
intermédio de Teus mensageiros,
desperta
a paz a corações aflitos,
paciência
ao inquieto,
ponderação
ao inconsequente,
lucidez
ao insano,
amor
à alma rija,
fraternidade
ao egoísta,
serenidade
no momento da provação.
Que
Teus filhos recebam a luz da verdade
para
compreenderem a grandeza da potencialidade,
amorosamente
recebida,
que
a consciência os convoque à razão,
possam
todos desfrutar
recursos
poderosos da emoção,
em
vivência sentimental que acelera movimento ascendente
atraído
por farol recorrente.
Peço
também pelo poeta para que o privilégio do dom
não
só emocione o ouvinte ou leitor,
como,
também, ele próprio,
em
alimento divinal
de
inigualável substância espiritual.
(*) poeta e escritor espírita.
Muito bonita!
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