Por Gilberto Veras (*)
O
felídeo caçador,
uma
gata mansa e dócil,
em
atenta posição de espreita,
visava
a presa,
pássaro
recém nascido paralisado na superfície da piscina.
O
homem de coração sensível logo percebeu e,
com
cuidados especiais,
resgatou
da água imprópria a banho dos minúsculos
Envolveu
o irmãozinho com lenço manuseado por vibrações amorosas,
coloco-o
numa caixa aquecida pelo carinho da fraternidade
e,
tristonho, aguardou poucos minutos.
Apresentou-o
a amigo como ave canora falecida
e
o transferiu para mãos curiosas.
De
súbito, o adormecido bateu asas e vou para
integrar-se
aos braços acolhedor da mãe natureza.
Próximo
ao quadro emocionante,
olhos
focados de sensitiva inundaram-se
com
lágrimas de admiração e sensibilidade.
(*) poeta e escritor espírita.
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