Por Paulo Eduardo (*)
Amanhã, 2 de novembro, mais um Dia de
Finados. Expressiva relembrança dos que partiram para a vida no além. São
festejos em todos os cemitérios. Praças de evocação dos que cumpriram
encarnações nos mais variados corpos físicos. Dia dos Mortos como forma lídima
de vivenciar saudades. Oportunidade de reviver convivências que nos foram e
continuam sendo caras. Simbologia marcante de momentos inesquecíveis. Dia dos
Mortos em que surgem bem vivos entes queridos. Pausa no labor dos espíritos nos
páramos celestiais. A turma dos chamados mortos recebe o carinho das preces. Há
o retorno em vibrações de amor puro e fraternal. Data num rito religioso de
respeito a quem partiu. Saudade em configuração de mil sentimentos.
A Doutrina
Espírita acolhe essa sensibilidade através das orações que pairam na nossa
mente de múltiplos arquivos desse conviver que tanto nos aproximou em caminhada
evolutiva. Assim é a vida no paradoxo entre dois mundos tão vibrantes, tão
próximos e tão distantes. A data traz uma força especial para relativizar uma
comunicação serena via mediunidade. Somos todos irmãos com valores espirituais
que fazem da existência uma caminhada divina. Nas idas e vindas pelas reencarnações
necessárias, vamos conhecendo o mundo na certeza de crescer em evolução. A data
é força viva para reflexão e descobertas para a vida. Vamos viver cumprindo o
ciclo da aproximação, na determinação do Pai que nos deseja unidos pela
fraternidade num crescente de amor incomensurável. Aquém ou além somos um todo
sempre lutando por uma reforma interior que nos conduza ao bem e à paz.
(*) jornalista, articulista do Diário do Nordeste e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
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