Por Gilberto Veras(*)
Natal não representa apenas a data magna do calendário, atribuída ao nascimento do Mestre dos mestres, emissário divino que encarnou na Terra, há dois milênios. Mais expressivo que o fato, foram os atos por Ele implantados no planeta com ensinos e exemplos inolvidáveis, direcionados ao melhoramento crescente de caráter do homem incivilizado e amoral de então, estendem-se a tempos atuais, em processo de mudança contínua, na busca vivencial do binômio harmonioso “moralidade-intelectualidade”. Como é agradável e motivador o envolvimento na atmosfera natalina! Durante todo o mês de dezembro, presenciamos, no posicionamento da sociedade, em maioria predominante, a fraternidade ativada, abraçada com solidariedade e igualdade social de modo mais estreito. Devido inclusão geral da sociedade por força de tradição, embora de limite periódico, não perde mérito, pois algo acrescentará ao nosso grau de humanidade alcançado em vida milenar, e todos são contemplados por essas benesses, em maior ou menor intensidade, em função da credibilidade espiritual de cada um, inclusive aqueles cujo coração nem sequer ainda percebem a qualidade da vibração disponibilizada às almas, sem exceção, com absoluta generosidade, porque vem do Alto, com grandeza abrangente.
A beleza e dignidade do Natal não estão na data propriamente dita, mas no espírito da festa que nos convida intimamente a servir o próximo e com ele comungar em auxilio fraterno incondicional, através de sensações limpas, leves, depuradas de impurezas nocivas pelo trabalho saneador do amor divinal.
Feliz Natal, sem discriminação, na paz do Infinitamente Justo!
(*) poeta e escritor espírita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário