Por Paulo Eduardo (*)
2015 - 150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO" |
Lei é lei. Miscigenação para dizer do
fiel cumprimento ou obediência às regras explícitas da legislação que determina
a harmonia social das democracias legítimas. Aqui o enfoque é outro. Trata-se
da lei do retorno ou retorno legal. A volta segundo a máxima divina de Justiça
pura. Forma objetiva direta para mostrar a sensatez da cultura filosófica
inspirada nas raízes divinas. A Justiça Divina tem o suporte espontâneo da
prevalência do bem.
Somos seres humanos da criação de Deus
e já nascemos simbolicamente com um pendrive
implantado no cérebro. Regra consciencial do bom senso para conviver em
sociedade. Verifique-se que toda criança sabe o que é certo ou errado, mesmo
nas brincadeiras inocentes. É assim a vida. Somos repetentes em encarnações
evolutivas. Trabalhamos o anseio de avançar com ideias de prosperidade, na
forma de planejar amanhãs de luz. Mercê do "esquecimento das vidas
passadas" é certo que batalhamos sempre para "acertar os
ponteiros" da nossa existência física. Os desvios de conduta são
determinados pelo livre arbítrio que nos coloca realmente em plena liberdade de
viver. Viver com respeito aos limites do outro. A Lei do Retorno tem todas as
características da Carta Magna de Céu.
Allan Kardec sedimentou esse estudo
através do livro "O Céu e o Inferno" ou "A Justiça Divina
Segundo o Espiritismo" (veja em PDF). Fonte de sabedoria para explicar os resultados da
ação e reação que nos coloca na vivência das práticas de justiça acima de
qualquer filosofia de vida. A forte presença de Deus nos anima a respeitar
nossos impulsos e frear procedimentos incompatíveis com a lei do retorno.
(*) articulista do Diário do Nordeste, jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
Com esse artigo iniciamos as homenagens à obra "O Céu e o Inferno", que em agosto completa 150 anos de sua primeira edição.
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