Por Roberto Caldas (*)
Divaldo Franco - Natal na Mansão do Caminho - Salvador (BA) |
A questão proposta em O Livro dos Espíritos,
sob o número 918, estabelece um critério de difícil alcance considerado o
cenário de imperfeições que caracterizam a população da Terra. Ao
questionamento sobre quais os sinais que indicam poder se reconhecer num homem
a sua trajetória para alcançar a sua ascensão na hierarquia espiritual, os
Mentores da Codificação respondem que “O
Espírito prova sua elevação quando todos os atos de sua vida são a prática da
lei de Deus e quando compreende por antecipação a vida espiritual”.
Indiscutível
para nós espíritas que o planeta, enquanto escola e oficina, segue um plano de
evolução inexorável, cuja finalidade é conduzir a cada um dos seus habitantes,
assim como ao seu conjunto, para uma condição de superação das imperfeições que
permita a mudança de estágio evolutivo do orbe segundo a escala espírita dos
mundos.
Essa uma razão de
testemunharmos o surgimento de pessoas diferentes em sua prática de vida,
ícones de um pensamento espiritualizado e de uma ação humanista e renovadora,
verdadeiros exponenciais, que se apresentam sob as mais variadas formas de
auxílio à maioria que transita no limbo das próprias limitações. Eles se elevam
além do caos patrocinado pela luta da sobrevivência e provam que é possível, a
partir do esforço continuado, estabelecer uma existência que corresponda aos
valores mais amplos de uma convivência sadia e interativa com os seus
semelhantes.
Esses argumentos cabem, como
se uma luva fosse, à biografia de um dos maiores divulgadores da Doutrina
Espírita: Divaldo Pereira Franco, conhecido no movimento espírita mundial
apenas como Divaldo. Homem de muitas palavras e de uma ação poderosa adquiriu a
capacidade de educar pelo verbo e principalmente pelas ações. Sua história se
confunde com os milhões de pessoas que alimentou mundo afora, com o atendimento
das necessidades da fome física daqueles que tornou seus filhos, abandonados
que se encontravam de suas famílias, tanto quanto pela prestação dos serviços
espirituais que evitaram suicídios e deliquências, desde a periferia de
Salvador aos mais distantes recantos dos 5 continentes.
Divaldo Franco seria uma daquelas
figuras que viriam caracterizadas por um carimbo, se fosse idealizado um álbum
de homens ilustres pelos serviços prestados à humanidade, embora não necessite
desse reconhecimento, tão acima dessas conjecturas deve estagiar o seu
pensamento superior. A sua trajetória que já contabiliza 87 anos de labuta é um
exemplo de dedicação à construção incansável da paz entre os homens. O seu
currículo de vida é um mapa para todas as gerações porvindouras, um missionário
que sangrou os mares e as marés sob a bandeira da mensagem de Jesus ancorando o
seu navio existencial no seguro ensinamento de Allan Kardec.
Funcionário público
aposentado, pai dos filhos de outrem, dirigente espírita, médium,
conferencista, viajante do mundo. Divaldo é uma das pérolas humanas que Jesus
nos emprestou para que reflitamos, diante da conturbação do mundo, que é
possível ao espírito encarnado na Terra adquirir a outorga de HOMEM de
BEM.
¹ editorial do programa Antena Espírita de 01.02.2015.
(*) escritor espírita, editorialista do programa Antena Espírita e voluntário do C.E. Grão de Mostarda.
Caro Roberto!
ResponderExcluirOportuna homenagem! A obra Semeador de Estrelas, de Suely Schubert, que todo espírita deve lê-la, retrata a missão assumida por esse grande espírita. A Mansão do Caminho, onde se desenvolve as obras sociais dirigidas por Divaldo Franco, é a materialização das estrelas que ele vem semeando na Terra, sob o amparo da Veneranda Joanna de Ângelis, levando-o a ser o grande semeador do Evangelho de Jesus, sob a Luz da Doutrina Espírita. Parabéns!
Visitem o site:http://www.mansaodocaminho.com.br/
É sempre perigosa a mitificação humana. Devemos ter o cuidado de encorajar, elevando. Mas não se pode passar sem agradecer àqueles que trilham o caminho pedregoso, a fim de tornarem o nosso mais plano. É o caso de Divaldo Franco, que já em tenros anos tornou-se "O JOVEM QUE ESCOLHEU O AMOR". Gratidão pelo seu exemplo! Que o Mestre Amigo o conserve por longo anos entre nós! E quanto a este artigo, conseguiu expressar o que todo espírita sincero gostaria de dizer e não tem oportunidade, pois qual de nós não deve à palavra e à ação deste lúcido paladino do Espiritismo?
ResponderExcluirEveraldo C. Mapurunga
Centro Espírita "O Pobre de Deus"
Viçosa do Ceará (CE)