Por Gilberto Veras (*)

Não nos iludamos, o prazer recebido do amor
espiritual, quando alcançado, é muito mais agradável e compensador do que
oferece o outro, com aquele, o que não ocorre com este, sentimos a leveza da
fraternidade, que não discrimina, a tranquilidade da consciência, que pratica
justiça, a benevolência, que minimiza infortúnios e acalma corações sensíveis,
recordações do passado amoroso, que alimenta a alma com a força verde da
esperança.
De muito cuidado devemos nos valer ao
vivenciar o amor material para não sobrecarregar nossa alma com
comprometimentos que requerem ressarcimento da Justiça Divina. É preciso
atenção apurada para não incorrermos em ciladas apresentadas pelo mal em
euforia breve e enganadora, que nada acrescenta de ensinamento nem de exercício
desse sentimento energético que alimenta a força de viver com dignidade e
respeito às leis que conduzem, orientam e impulsionam o Espírito em marcha
vitoriosa, conforme programação estabelecida pelo Pai da Vida. Somos aprendizes
do amor, quanto mais nos habilitarmos a amar com e pelo o Espírito mais
conquistas divinas obteremos e mais próximos estaremos do aperfeiçoamento
feliz. O avanço é lento, muito lento, é verdade, e jamais finda porque a vida
se prolonga por toda a eternidade, no entanto entendamos que cada passo avante
é gratificado pela felicidade relativa, logo podemos, sim, afirmar que, mesmo
neste belo planeta azul, inferior por sua carga pesada de maldade, poderemos
desfrutar de bons momentos presentes na exercitação do bem, quando sentimos a
paz interior de servir o próximo com a fraternidade amorosa.
(*) poeta e escritor espírita. Autor de obras como: 20 Contos Conclusivos, Extrato do Ser, A Recompensa do Bem.
Sábias palavras! Muitos de nós usamos de sentimentos menos nobres,acreditando com nossos interesses que estamos afinados no amor...Ainda bem que existe a lei do progresso e leal para todos.
ResponderExcluirVanessa.