Diariamente, um grande contingente de pessoas
aporta nos Centros Espíritas, em busca de uma caridade.
A
problemática é a mais variada: dores nas costas, nas pernas, na cabeça;
desequilíbrios nervosos; problemas renais, hepáticos, pulmonares; tumores
benignos, malignos, etc. Isso para citar apenas os problemas de saúde.
Todas
apresentam uma característica comum: desejam ficar boas e, não tendo mais para
quem apelar, procuram o Centro Espírita.
O
que não sabem é que o Espiritismo, cuja prática se encontra nos Centros
Espíritas, não se destina a fazer com que as pessoas fiquem boas, mas sim,
conduzi-las a se tornarem boas, através da reforma íntima que aconselha.
Ora,
o que fica bom é o corpo e o que se torna bom é o espírito. O corpo morre, mas
o espírito sobrevive.
O
hospital que é o Centro Espírita é um hospital de almas. Nele os espíritos
encarnados são assistidos pela doutrinação e os desencarnados pelo
esclarecimento amoroso, através da mediunidade daqueles já compreendem o seu
alto mister.
Quando
o espírito já demonstra alguma conquista no campo da evolução, o corpo pode,
eventualmente, nem estar bom e isso não terá tanta importância, porque o
espírito compreende a necessidade da dor.
Vejamos
alguns exemplos: de nosso querido CHICO, homem de idade avançada, saúde
precária, nem por isso deixa de levar, diuturnamente, confiança e consolo
àqueles que o procuram; de MADRE TEREZA DE CALCUTÁ, velhinha e doente, mas
incansável na prática do bem. Quantas outras dezenas, centenas e até milhares
que, anonimamente, se esquecem de si mesmos para se dedicarem àqueles que a
sociedade olvidou!
A
dor que hoje bate à nossa porta é, na maioria das vezes, o socorro Divino, para
que não comprometamos mais uma existência, enveredando pelos caminhos do vício
e da perdição.
Tratemos,
pois, de nos tornar melhores porque, assim, estaremos cuidando da saúde do
espírito, sem nos descuidarmos da saúde do corpo, que nos é dado por empréstimo
para que possamos, através das experiências encarnatórias, caminhar para Deus.
Caro amigo Castro,
ResponderExcluirOportunos os dois artigos - o seu e o do Cajazeiras -, considerando que ainda, como movimento espírita, não sabemos lidar com essas realidades. Acredito que os dois artigos oferecem contribuições valiosas para aqueles que lidam com as questões diárias das casas espíritas.
Parabéns!
Excelente.
ResponderExcluirO assunto reforma intima precisa ser tema sempre que possível nos centros, afim de esclarecer como se dá a cura tão almejada por muitos, pois o centro espírita não é o reduto milagreiro que as pessoas pensam.
Caros amigos, esse texto não é novo, ousei reprisá-lo em razão do excelente texto do Cajazeiras, apenas para aproveitar a sinergia resultante da leitura desses textos, vejam que o Chico e a Madre Tereza ainda estavam encarnados!
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