Vida. Existência. Estado de atividade
funcional própria do tempo de viver entre o nascimento e a morte. Tempo de
viver numa espécie de antítese da relação vida e morte. Morte como o ato de
morrer. Fim da vida. Termo! Retorno à vida, tendo-a como existência de além
túmulo. Sobrevivência tão bem explicada pela Doutrina Espírita. Longa percepção
da rota existencial. Fases da vida infindável. Vida e morte prolongamento
poderoso entre as duas expressões da programação espiritual. Morte é vida e
vida no corpo não deixa de ser morte... Assim o complexo das lições trazidas
por Allan Kardec na sua obra básica do Espiritismo. Lembramos que a vida e o
tempo são concessões de Deus.
Trabalhar o conhecimento racional e lógico dos
conceitos de vida e morte é a forma de conseguir asserenar o eterno temor a
respeito da extinção da vida orgânica que acarreta a separação da alma em
consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo. A morte como
prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso que nos deixa apaziguados nessa
onda de terror que vem apavorando o “mundo” neste planeta Terra. Dessa antítese
entre vida e morte ousamos refletir nos parâmetros da respeitabilidade da tese
espiritista que esclarece a vivência dessas etapas existenciais que se finda
tal qual ponto e vírgula e não num ponto final. Realidade capaz de nos amparar
na senda do raciocínio da fé racional nessa libertação do espírito pela
passagem ao outro plano da nossa própria existência. Vida e morte sugerindo
luta pela preservação da atual encarnação a fim de que possamos completar nossa
ideia e dizer que inexiste contraste, oposto, oposição ou contraposição aos
termos vida e morte exatamente por ambas serem sinônimos de uma forma de
existir.
Publicado originalmente na coluna Opinião, do Diário do Nordeste.
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