Fortaleza viveu momento de apoteose
espiritual na tarde de ontem (08/10/16)
quando um grupo de pessoas colocaram os pés no asfalto para defender aqueles
que não podem fazê-lo. Com o slogan “Amamos
a Mamãe e Amamos o Bebê” o lusco-fusco vespertino viu o sol e a lua
trocando de lugar no espaço azul, enquanto uma oração ambulante clamava a favor
da vida e pedia dos céus a benção para que os homens entendam de uma vez por
todas: a existência de todos os seres humanos é protegida pela vontade de Deus
e não pode depender da decisão de homens e mulheres que se travestem em jaleco
ou togas, instituídos em simples funções humanas, por mais garbosas e poderosas
que pareçam ser.
Numa
época em que leis emergem, todas espetacularmente pensadas, para proteger a
fauna e a flora, em suma a Natureza da qual fazemos parte. Quando se penaliza
pela agressão e abandono a cães e gatos, quando se suprime uma diversão sádica
como as rinhas de galos e vaquejadas, quando se transforma em crime o corte de
uma árvore – providências mais que bem vindas para melhorar a vida no planeta –
como podemos admitir que se suponha transformar o aborto num direito de quem
quer que seja? Afinal o feto vale menos que uma árvore, um boi ou um cão? É
isso que temos que pensar?
Insana,
covarde, agressiva, homicida. Essa é a postura de quem, por um lapso sequer de
tempo, deixe passar em sua mente uma única dúvida quanto a dizer NÂO (!) sempre
que se cogite minimamente a possibilidade do aborto. A sociedade precisa se
posicionar como defensora daqueles que não podem responder às agressões, aí se
lista gatos, cães, bois, árvores, recursos hídricos, ar que se respira e entre
eles a criança, em especial aquela a quem se quer negar o direito até de
nascer, o FETO.
A
Doutrina Espírita, aliás, encabeça destemidamente essa campanha, diga-se de
passagem, uma necessidade surreal. Dizer que depois da concepção já há vida não
é uma criação espírita nem de nenhuma denominação com finalidade
espiritualista. Os tratados de medicina, todos eles repetem isso, apesar de
serem os seus iniciados aqueles a quem é dado efetivar o assassinato da vida em
gestação, verdadeira aberração para aqueles que juraram defender a vida.
Evoquemos
as bênçãos de Deus. Precisamos todos do bom senso que norteiam as decisões do
ser humano que busca a sabedoria. O momento que nós vivemos chama para a adoção
de uma postura proativa na direção de uma mudança de paradigma. Envolver-se em
causas justas e que nos façam transcender como amigos da paz e da manutenção da
vida em todos os seus derivativos.
E
falando em bom senso, vale trazer à lembrança que em 03/10 passado comemoramos
212 anos do nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail, educador, escritor,
tradutor e codificador da Doutrina Espírita. Um homem que sem ele, a terra
seria muito pior. Um homem que renunciou à fama que a história certamente lhe
concederia pelas contribuições na Pedagogia. Um homem que ocultou a carreira
para se fazer arauto da Boa Nova. Condecorado por Camille Flammarion como “o
bom senso encarnado”, certamente o nosso ilustre aniversariante, Allan Kardec
engrossa as fileiras e clama do mundo espiritual: “SIM à vida, NÂO ao aborto”.
¹ editorial do programa Antena Espírita de 10.10.2016.
Aplausos! Nós espíritas, deveríamos apoiar e participar ativamente do MARCHA PELA VIDA.
ResponderExcluirA marcha pela vida é excelente.
ResponderExcluirVeemente defesa, que seria desnecessária, se não houvesse a defesa de uma prática tão injustificável quanto o aborto.
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