sexta-feira, 11 de novembro de 2016

AS INTELIGÊNCIAS HUMANAS








Ao atingirmos o estágio humano, na Criação, graças a uma inteligência maior, a criadora e mantenedora, contando com a essência ou princípio da vida, doado a todos os seres vivos, é-nos atribuída a missão de desenvolver as capacidades desse princípio, à vista de um livre arbítrio que nos é legado, para que com ele possamos adquirir os méritos para a natural transcendência a que somos destinados.
Dentre essas capacidades, se sobressai a inteligência, diferenciada da dos demais seres vivos, pois herdada da fonte criadora e com a qual haveremos de buscar a verdade espiritual, alcançável pelo esforço e pela obediência às Divinas Leis.

Stefhen R. Covey, no seu livro: O oitavo hábito”, referido por Benedicto Ismael Camargo Dutra, em “Nola – o manuscrito que abalou o mundo, fala das quatro inteligências: a mental, a física, a emocional e a espiritual.
A Inteligência Mental (QI) é a capacidade de analisar, raciocinar, pensar abstratamente, usar a linguagem, visualizar, entender. A Inteligência Física (QF) é aquilo que o corpo faz funcionar sem nenhum esforço consciente, como o sistema respiratório, circulatório, nervoso e outros. A Inteligência Emocional (QE) é o autoconhecimento, a autoconsciência. A intuição dirá à mente pensante para onde olhar e seguir e finalmente a Inteligência Espiritual (QS) representa nosso impulso em busca de conexão com algo maior e mais digno de confiança que o nosso ego.
A Mental, entendo, é a inteligência que nos distingue dos outros animais, pela capacidade de analisar, pensar racionalmente e com o auxílio dos sentidos comuns a todos expressar em linguagem própria o que visualizou e entendeu. A Física, não depende de maior desenvolvimento da percepção ou da memória, pois é comum a todos os viventes. A Emocional, é impulsionada pelo instinto e embasada no conhecimento e no nível de percepção já adquiridos e por fim a Espiritual, é a compreensão que transcende o entendimento puramente humano e busca horizontes mais iluminados e pode antever algo diferente e onde pode estar a razão e a finalidade da existência, uma Verdade.
É uma Verdade somente alcançável através de Caminhos, Instrumentos, Escolhas e Vontade. Os caminhos que os homens têm criado estão quase sempre representados nas Instituições entre eles surgidas, seja pela carência natural de agregação, de defesa, de sobrevivência ou de satisfação das intuições mais profundas do ser, na compreensão da Natureza Divina. Os Instrumentos estão no próprio corpo, a mover-se para trilhar os caminhos, evitando os precipícios e se constituindo no invólucro capaz de vencer os desafios.
Assim é que surgiram os clãs, as comunidades, os Estados, as nações e nestas as diversas associações ou organizações, seja civil, militar, religiosa, esotérica ou outras, representando os sentimentos e as necessidades da ordem, da defesa, da sobrevivência e da espiritualidade, sobretudo.
Nas escolhas firmamos o nosso futuro, representado pela paz, a harmonia, a saúde e todos os elementos necessários à felicidade, terrena e celestial ou pela desarmonia, desequilíbrio, moléstias e toda sorte de sofrimentos, naturalmente atraídos pela nossa conduta, obediente ou rebelde, movidos pela vontade e atitude imprescindíveis a selar nosso destino, venturoso ou infeliz.

Referências Bibliográficas

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