No dia 02 de julho de 1997, uma equipe médica
liderada pelo Dr. Ahmed Al Fadall anunciava a retirada de um feto do abdome de
Hicham Ragab, pesando dois quilos, com olhos, nariz, língua, braços e pernas,
conforme notícia veiculada no Jornal Correio Braziliense de 03 de julho de
l997. O jovem, de apenas quinze anos, chegou ao Hospital al-Demardache,
queixando-se de fortes cólicas abdominais, o que os médicos suspeitaram
tratar-se de um tumor desenvolvido naquela região. Aparentemente, o feto seria
o irmão gêmeo de Ragab, arriscou o médico. [1]
Lendo as notícias do portal Yahoo constatei
que Cirurgiões japoneses fizeram uma descoberta macabra ao procederem uma
apendicectomia de rotina. Os médicos acharam cabelo, osso e um pequeno cérebro
deformado crescendo no ovário de uma adolescente. Os profissionais disseram que
o tumor retirado pelo abdômen era um teratoma cístico, no qual as células se
transformam em diferentes tecidos, como ossos, nervos, cabelos e dentes.
Quando os médicos cortaram o tumor,
encontraram pedaços de cabelo emaranhado e uma estrutura cerebral com um fino
crânio em volta. De um lado, a massa se assemelhava a um tronco cerebral. O
tumor era uma pequena versão de um cerebelo, parte do cérebro humano. O tumor
era benigno e os pesquisadores do Centro Médico de Shiga, no Japão, disseram
que os teratomas de ovário frequentemente contêm material cerebral. [2]
Existem algumas teorias sobre o motivo disso.
Uma delas sugere que tumores desse tipo são como gêmeos parasitas. Angelique
Riepsamen, da University of New South Wales, da Austrália, disse à revista New
Scientist que “elementos semelhantes aos do sistema nervoso central são
frequentemente encontrados nos teratomas ovarianos, mas estruturas parecidas
com a de um cérebro adulto são raras.” [3]
Tais informações nos remeteu a uma reportagem
que havíamos lido na antiga Revista Visão, de dezembro de 1986, onde lemos que
“ao ser internado no setor pediátrico do Hospital de Bombain, na Índia,
acometido de uma inflamação abdominal, um menino de quatro meses foi submetido
a uma laparotomia (abertura cirúrgica da cavidade abdominal) por uma equipe
médica, chefiada pelo Dr. B. L. Chitalangia, e, em meio à cirurgia, os médicos
encontraram nada mais, nada menos, que um feto, pesando quatrocentos gramas, de
estrutura anatômica com braços e pernas, mas, desprovido de crânio.” [4]
Para a Medicina, os fatos se constituem como
um provável processo teratológico de precedentes raríssimos, visto que se
caracterizam por uma interrupção da própria Natureza biológica de prováveis
xifópagos.
Como buscarmos uma explicação espírita para
essas “anomalias” da Natureza? Acidente na estrutura do conjunto genético? O
“acaso” satisfaz a estas indagações? Evidentemente, as academias científicas
não buscarão na etiologia de tais desarmonias genéticas as legítimas “raízes-causas”,
posto que – e isso não é temerário afirmar – restringem-se a ilações de
superfície, presas aos compêndios acadêmicos, atribuindo tais insólitos
fenômenos ao fortuito acidente biológico.
Os Espíritos afirmam que no processo
reencarnatório o Espírito se une ao corpo no instante da concepção, mas o
processo só é completo no momento do nascimento. Durante a gestação o Espírito
pode renunciar a habitar o corpo designado. Como os laços que a ele o prendem
não são muito fortes, se o reencarnante recua diante da prova que escolheu, os
laços reencarnatórios facilmente se rompem pela vontade do Espírito, e nesse
caso o feto não sobrevive.
Muitas gestações são interrompidas, e isso se
dá frequentemente como provação, quer para os pais, quer para o Espírito reencarnante.
Advertindo porém que há natimortos a que não tinha sido destinado um Espírito à
encarnação. É então uma gestação provida pelo desejo dos pais [gravidez
psicológica] em que essa criança é gerada. [5]
Muitos desses processos gestacionais se
estendem por muitas reencarnações, deixando estigmas no modelador do corpo
biológico, ou períspirito (matriz das anomalias genéticas).
Quando a Medicina desvendar a estrutura
funcional do perispírito e buscar o conhecimento sobre a preexistência dos
Espíritos encarnados, encontrará a explicação para muitos desafios científicos,
posto que se temos uma vida física somente, e tão-somente uma existência, nossa
visão sobre Justiça Divina torna-se excessivamente acanhada.
Referencias:
[1] Jornal Correio Braziliense, de 03 de
julho de l997
[2] Disponível em
https://br.noticias.yahoo.com/cirurgioes-encontram-pequeno-cerebro-cranio-e-cabelo-dentro-de-ovario-de-uma-adolescente-165327465.html
acesso em 16/01/2017
[3] Idem
[4] Revista Visão, de dezembro de 1986
[5] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos.
Perguntas: 344/345/354/355/356, RJ: Ed. FEB, 2002
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