Será que Kardec algum dia imaginou que no
futuro no Brasil surgiria um padrão de divulgação do espiritismo tão estranho e
extravagante? Aqui os palestrantes vão se tornando cada vez mais santificados e
adorados pela liturgia mística de ingênuos seguidores “espiritas”.
Tais idólatras espargem ares de ingenuidade e
vão abarrotando os indigentes e onerosos congressos espíritas, realizados não
por acaso nos amplos centros de convenções, a fim de que haja superávit
financeiro tendo em vista a mantença do poder da liderança do movimento
espírita tupiniquim.
O tema é recorrente. Empregamos aqui algumas
expressões agudas, sabemos disso, porém a postura crítica é fundamental para o
desenvolvimento da racionalidade espírita em sua difusão. Sabemos que jamais se
aprenderá espiritismo por catequese como ocorre nas religiões tradicionais, nem
mesmo por meio de espaçosos cursos (com o uso de apostilas intuído pela FEB) e
palestras repetitivas onde o público “ouve” ou “escuta” passivamente.
Espiritismo se aprende pelo método ativo, através
do amplo diálogo em que os diversos debates doutrinários, psicológicos, morais,
científicos, sociais são discutidos e confrontados com as hipóteses propostas
pelos espíritos nas obras de Allan Kardec. Aliás, um congresso espírita, para
ser produtivo deveria ter este desígnio.
Basta de idolatrias! O espírita não deve agir
qual “vaquinha de presépio”, aceitando “verdades” individuais elencadas por
endeusados oradores, pois cada espírita precisa descobrir-se, conhecer a si
mesmo e buscar estudar os conceitos que lhe chegam para depois compará-los com
os princípios dos Espíritos.
Essa deve ser a postura zelosa do espírita
prudente e racional, que busca compreender, para só depois aceitar, se assim o
almejar (ou não) as “verdades”empacotadas pelos livros e compactadas pelos
bramidos dos ilustres palestrantes.
Caro Jorge Hessen, os eventos a que você se refere são de grande importância para divulgação das ideias Espíritas e precisam ser incentivados e apoiados para que essa Doutrina esclarecedora e orientadora chegue ao maior número de pessoas possível e não fique enclausurada nas Instituições Espíritas. Você tem o direito de criticar mas isso não significa que as instituições que assim agem estejam fazendo algo que mereça o desprezo das pessoas que já ostentam grande conhecimento da Doutrina Espírita!
ResponderExcluirCaro amigo Castro, seu ponto de vista é considerável. O Hessen não discute a divulgação, mas os modelos de eventos e a idolatria de alguns expositores espíritas. Acho que é preciso se repensar o movimento espírita. Há a necessidade de sairmos desse modelo religioso catequético que enveredamos, e melhorar as dinâmicas dos eventos e a simplicidade das exposições.
ExcluirPrezados,o espiritismo tem o seu batismo,o ESDE,chegar num casa espírita sem fazer o esde,você só assiste as palestras,não adianta você tem lido todas as obras básicas,André Luiz,hermínio Miranda,Leon Denis etc.É importante para neófitos que não gostam de ler.
ResponderExcluirNapoleão Ximenes
Olá, Napoleão!
ExcluirMuito importante a sua reflexão!