Ao
nascermos, começamos a morrer;
Da
morte, o renascer. Aceite-se, ou não.
Um
pé na terra e outro n'alguma estrela;
Somos
luz e sombra, calma e furacão;
Um
olho, ansioso, ronda a luz - quer vê-la -,
O outro procura da treva a escuridão.
No
meio da tempestade e calmaria,
A
vida em ciranda, a girar sem igual,
Sente
o calor e o frio, a dor e a alegria,
Olha
o céu e olha a terra - mundo dual.
Por
fim, o sofrimento ensina a Verdade
Repleta
de bênçãos da Sabedoria...
Das
pedras do caminho, nasce a humildade,
Flor
da Luz do céu, exalando poesia.
Aí,
fé e esperança, por divina canção;
De
serena alegria a vida se ilumina;
Brilha
a certeza que é paz no coração
De
que tudo de Deus à luz se destina!
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