As
árvores, com galhadas desnudas,
Como
espectros, para o alto dirigidas,
Até
parecem que suplicam, mudas,
A
insubstituível água da vida.
Mas
esperam com calma, resignadas,
Pelas
benesses do Pai que não faltam,
E,
outrora, esplendorosas, orvalhadas,
Multicoloridas,
os céus exaltam.
Deus,
quando me visitar a aridez,
Se,
então, convicções virarem talvez,
Fortalece
a fé no meu coração.
Que
brilhe em mim o lume da certeza,
Tal
qual acontece com a natureza,
Esperando
as águas da salvação.
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