A Lei que protege os animais é uma publicação
do decreto 24645/34 em 10/07/1934. O autor da mesma foi o Governo Getúlio
Vargas. Com os avanços dos princípios humanitários se ampliando para a proteção
de qualquer tipo de vida não humana (da flora, da fauna) e o senso ecológico de
preservação do ambiente físico em que vivemos cada dia que passa maior são as
sanções que se aplicam aos detratores da saúde planetária. Nada mais justo que
cuidarmos dos seres vivos que existem na Terra tanto quanto dos recursos
naturais que completam a Natureza. A negligência a tais cuidados deve mesmos
ser punidos em lei e deve ser mantido um processo contínuo de educação para um
aprendizado progressivo de respeito e convivência generosa.
Contraditoriamente ao acima
exposto, o país vive uma expectativa surreal. Juízes do STF julgam um pedido de
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO ATÉ 3 MESES DE GESTAÇÃO. E isso não se refere aos
animais felizmente. Infelizmente tem a ver com SERES HUMANOS, vistos aqui pelos
signatários do pedido como menos dignos de viver do que aqueles. Enquanto as
leis se tornam cada vez mais justas, para proteção animal, nesse caso o que se
pede é o afrouxamento das leis para que seja permitido MATAR CRIANÇAS NO
VENTRE. As defesas para tal medida são, no mínimo, bizarras. Algumas linhas de
raciocínio alegam que a mulher é dona do seu corpo e pode decidir se deixa ou
não o progresso da gestação. Um ex-ministro da Saúde (cujo nome não merece
figurar nesse texto) alega uma questão de saúde pública porque mulheres falecem
em práticas de aborto clandestino, o que se evitaria se tivessem o Estado
financiando a matança.
É óbvio que a mulher é dona do
seu corpo, mas também o é quando pode decidir quanto à prevenção de gravidez
por métodos que o governo facilita a aquisição além do mais a ciência prova que
o concepto em gestação NÃO É O CORPO DE SUA MÃE, sim outra pessoa. Por outro
lado questão de saúde pública é a fome, o analfabetismo, a corrupção sangrenta
que assola esse país, a falta de saneamento, as balas perdidas que matam a
população das cidades e não parece que o citado ex-ministro tenha SOLICITADO ao
STF acabar com esses verdadeiros atentados à vida humana, talvez ele não julgue
esses fatores importantes.
O receio é que o STF acate.
Essa instituição já liberou o aborto em caso de estupro e em gestação de
crianças anencéfalas (“sem cérebro”). O receio é que questões tão graves sejam
resolvidas por 11 pessoas que não tenham capacidade espiritual para resolver,
apenas munidas de atributos jurídicos, os quais não lhes faltam, mas não lhes
dá competência para decidir sobre a vida, senão sobre comportamentos humanos.
Dizer SIM À VIDA é o nosso
papel. A população precisa ser ouvida. Plebiscito JÁ para a solução desse problema.
Afinal porque estamos envolvidos nessa discussão? Porque as nossas mães não nos
abortaram. Era isso que os signatários desse pedido gostariam que acontecesse
com eles? Certamente não estariam aqui para fazer solicitação tão nefasta.
Resta que nos coloquemos atentos à discussão ampliando-a cada vez mais. Por
enquanto pedir iluminação aos ministros de STF e elevar a Jesus que continue
perdoando aos que estamos sem saber o que fazemos, da mesma forma que pediu
pelos que decidiram pela sua crucificação.
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