Novas gerações, velhas provocações diante dos
atuais desafios da inteligência infanto-juvenil. Realmente observamos os
pequenos (crianças e adolescentes) como exímios empreendedores que se
sobressaem quais proeminentes alienígenas negociantes e habitantes da Terra.
São indicativos panoramas para uma Nova Era sob
as ondas das informações ultrarrápidas e estímulos ao empreendedorismo, cujos
efeitos são os surgimentos dos mirins fenomenais que nestes tempos de vida
apressada hão faturado alto antes mesmo de completarem a maioridade. Quiçá
estejamos diante do convite à solidariedade, inobstante o acúmulo de bens que
paradoxalmente poderá diminuir a desigualdade das riquezas.
Além de Mikaila Ulmer, uma das empresárias mais
jovens dos EUA, com a criação do BeeSweet Lemonade, comerciando 360 mil
garrafas de sua limonada por ano em lojas sofisticadas, como a rede de
supermercados Whole Foods, listamos aqui outros empreendedores mirins da Nova
era. É o caso de Pixies Bows, responsável pela loja virtual Pixies Bows, em que
vende laços e tiaras, os dois acessórios mais marcantes de seu estilo. As peças
estão à venda entre US$ 15 e US$ 24 (R$ 45 e R$ 72).
Lembramos de Charlis Crafty Kitchen, de 8 anos,
que já virou uma celebridade na internet e fatura cerca de US$ 128 mil com
vídeos em que ensina receitas. Outro fenômeno é o pequeno Evan, que desde 2011
faz vídeos no YouTube. Atualmente, seu canal EvanTubeHD já tem mais de 1 bilhão
de visualizações e 1,3 milhão de assinantes e fatura mais de US$ 1 milhão.
Outro exemplo é Rachel Zietz, de 18 anos que
detém marca para vender equipamentos esportivos. A jovem lançou sua empresa, a
Gladiator Lacrosse, e já faturou mais de 1 milhão de dólares.
Noa Mintz tinha apenas 15 anos e já faturava
cerca de US$ 500 mil por ano. Sua empresa cobra uma taxa de US$ 5 por serviço
de baby-sitter arranjado, e uma taxa de 15% sobre o primeiro salário das babás,
que varia entre US$ 64 mil e US$ 100 mil por ano.
Seguramente teremos que aprender a conviver com
a pós-modernidade considerando a presença do capital e o consumismo
licenciosos, da difusão de conhecimento e tecnologia avançada apressando a
automação da vida terrestre, da carência de valores morais, da extenuação dos
sistemas de ideias, do desalento dos vínculos afetivos e do egocentrismo
acentuado.
Eis aí algumas particularidades da Nova Era que
ainda suscitam incertezas de um porvir de um planeta mais pacífico e fraterno.
Todas essas mudanças velozes de empreendimentos precoces e as crises presentes
nas inquietas esferas sociais indiciam a (pré)construção do mundo de
regeneração, que não poderá ser regido pelo convite materialista ainda vigente
em nosso atual estágio evolutivo.
A geração da Nova Era, encarnada ou em via de
encarnar neste período sensível de mudanças paradigmáticas, obviamente traz uma
bagagem moral e intelectual específica do mundo extrafísico e tem ciência sobre
a sua fascinante incumbência de tomar as rédeas desse patrimônio civilizacional
em nome de um multiculturalismo econômico às vezes insano.
Sim, geração que deve estar comprometida com
missões diferentes para o bem coletivo, com o desígnio de agenciar as
transformações imprescindíveis que estão antevistas na Lei do Progresso.
Deste modo, não estamos diante de uma geração
de seres perfeitos para iniciar uma revolução prodigiosa na Terra, mas tão
somente de Espíritos mais experientes nas diversas (re)encarnações terrestres
que, mais perspicazes e ilustrados, esquadrinham um indulto na consciência com
vista a edificação do amanhã brilhante, cientes de que, sem o enriquecimento
moral por meio da observância da Lei de amor, justiça e caridade, será
impraticável a concretização do mundo de regeneração.
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