Estar
só, nem sempre, quer dizer solidão.
Quando
voluntário, chamo de solitude:
Espaço
de aconchego, afago e quietude,
Onde
se haure luz celeste, em meditação.
Sem
o chão das sadias emoções, na verdade,
O
ser solitário, indubitável, é alguém
Que,
vivendo na multidão, não tem a ninguém,
Por
não laborar a solidariedade!
Planícies,
montanhas e vastos horizontes
São
solitudes arrebatadoras... Fontes
Do
brilho, então, de nossa luz no coração...
A
solidão é desamor na Humanidade,
A
adoecer a quem não ama de verdade,
Seja
em casal, ou em multidão... só solidão!
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