Café,
tapioca, manteiga de garrafa...
Ah!
os mimos da mamãe e os irmãos em algazarra!
Naquelas
tardes distantes, rouxinol, vinhas
Cantar
feliz no terraço, junto à cozinha.
Hoje,
alegre ou triste, a cantares lindamente,
Devassas,
com a tua melodia, a alma da gente...
Quando
estou alegre, ninguém mais do que nós,
Parece
que a minh'alma canta na tua voz.
Nas
tardes atuais, tu trazes a saudade...
E,
disfarçando, bailas com vivacidade,
Mas
sabes que transfundes a melancolia,
Agora,
em mim, como o fulgor da luz do dia.
Nós,
como duas almas gêmeas assim,
Vivemos,
tristes ou alegres, eu em ti, tu em mim...
Olhando
o infinito... - singelos passarinhos -
Cantando,
por cantar, ao sol... no mesmo ninho!...
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