Quando
me for, não quero nem choro, nem velas!
Haverá,
apenas, uma dor compreendida,
Vulgar
aos bem-querentes na hora da partida...
Quero,
sim, músicas, músicas...as mais belas...
De
Franz Schubert, a dulcíssima Ave Maria,
De
Beethoven, a excelsa Sonata ao Luar...
Bem
como as do gênero que lhes façam par.
Ouvindo-as,
assim serei serena alegria.
Não
mereço - sincero -, pelas tantas falhas,
Venha
a ser do plenilúnio, sequer, migalha,
Ou
que me apareça a Santa Mãe de Jesus,
Não!
Seguirei, cônscio da maior liberdade,
Com
a gratidão a Deus pela imortalidade...
E
eu espírito no astral...no meu sonho da Luz.
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