quarta-feira, 27 de novembro de 2019

COMPREENSÃO PAULATINA DAS VERDADES IMUTÁVEIS


 

            Pelo período de alguns minutos, sob aplausos, abraços e louvações de grupos reunidos no Pacífico e na América do Sul, uma tarde clara de 16h se transformou em noite fechada. Era o dia 02/07/19 e o fenômeno que trouxe a escuridão passageira trata-se de um eclipse total do Sol (quando a lua encobre totalmente o sol impedindo que a sua luz chegue à superfície). Ocasião que reúne pessoas para celebrar, em épocas anteriores aos estudos da Astronomia, essa circunstância gerou pânico, suicídio, loucura, simplesmente pela ignorância alimentada pelos povos. O eclipse continua o mesmo, o entendimento a seu respeito é que mudou.

               Assim sucede com a progressividade de compreensão humana relativo às leis imutáveis da Natureza. É certo que ainda em pleno século XXI ainda há grupos que acreditem que a Terra não é plana, mas essa hipótese pode ser deslocada para a área das insânias.
            Não se faça alarde quando paulatinamente os estudos que comprovam a reencarnação surgirem com o carimbo das universidades, com relato da anterioridade de existência de alguém em outra época, noutro corpo. Não se crie alvoroço quando uma peça psicografada tiver utilidade em um tribunal de júri para absolver alguém que seria condenado por assassinato e a própria vítima do disparo relata que o ato teria sido acidental. Evite-se a surpresa quando as incursões ao micro e ao macro, através das lunetas e microscópios potentes, tornar claro que o Universo se prolonga infinitamente em todas as direções. Não produza susto que a Ciência acabe descobrindo que a senha para a compreensão da criação e existência do Universo seja simplesmente Deus. Sem pasmos ao dia em que as pesquisas interplanetárias demonstrarem a presença de vida fora do orbe terrestre.  
            Todas as verdades imutáveis, passivas do entendimento científico crescente, não haverão de mudar uma única vírgula, o que faz da Ciência a maior beneficiária de suas próprias descobertas. Porque conhecer a verdade liberta, como já dizia Jesus. A Doutrina Espírita, a maior divulgadora das leis transcendentais que se encontram em constante debate, não teme o bisturi do questionamento, conquanto prive da segurança de estar ancorada numa plêiade de princípios que lhe conferem autoridade.
            É sabido que corporações e ideologias tornam lentos os passos da humanidade na direção dos seus objetivos, pela restrição seletiva às informações que laboratórios e líderes já obtiveram em relação ao salto de espiritualidade que a humanidade precisa. Está gravado na história que a imperatriz Aelia Eudoxia (falecida em 404 dC) temente à possibilidade de renascer como escrava levou o seu esposo, o imperador Flávio Arcádio, a exigir que o II Concílio de Constantinopla retirasse a reencarnação da igreja católica. Pura manobra de poder, a qual não gerou um único arranhão sobre a reencarnação que, por ser Lei, continua a existir. Infelizmente pessoas perderam a oportunidade de privar dessa crença nos últimos séculos.
            Divulguemos a Doutrina Espírita na certeza de estarmos beneficiando a humanidade. Quanto às confirmações científicas? Aceitemo-las de bom grado festejando o fato de que elas privilegiam em especial aqueles que alcançam a comprovação do que já sabemos desde que fomos agraciados pelo advento de O Livro dos Espíritos.    

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