Pelo período de alguns minutos, sob aplausos,
abraços e louvações de grupos reunidos no Pacífico e na América do Sul, uma
tarde clara de 16h se transformou em noite fechada. Era o dia 02/07/19 e o
fenômeno que trouxe a escuridão passageira trata-se de um eclipse total do Sol
(quando a lua encobre totalmente o sol impedindo que a sua luz chegue à
superfície). Ocasião que reúne pessoas para celebrar, em épocas anteriores aos
estudos da Astronomia, essa circunstância gerou pânico, suicídio, loucura,
simplesmente pela ignorância alimentada pelos povos. O eclipse continua o
mesmo, o entendimento a seu respeito é que mudou.
Assim
sucede com a progressividade de compreensão humana relativo às leis imutáveis
da Natureza. É certo que ainda em pleno século XXI ainda há grupos que acreditem
que a Terra não é plana, mas essa hipótese pode ser deslocada para a área das
insânias.
Não
se faça alarde quando paulatinamente os estudos que comprovam a reencarnação
surgirem com o carimbo das universidades, com relato da anterioridade de
existência de alguém em outra época, noutro corpo. Não se crie alvoroço quando
uma peça psicografada tiver utilidade em um tribunal de júri para absolver
alguém que seria condenado por assassinato e a própria vítima do disparo relata
que o ato teria sido acidental. Evite-se a surpresa quando as incursões ao
micro e ao macro, através das lunetas e microscópios potentes, tornar claro que
o Universo se prolonga infinitamente em todas as direções. Não produza susto
que a Ciência acabe descobrindo que a senha para a compreensão da criação e
existência do Universo seja simplesmente Deus. Sem pasmos ao dia em que as
pesquisas interplanetárias demonstrarem a presença de vida fora do orbe
terrestre.
Todas
as verdades imutáveis, passivas do entendimento científico crescente, não
haverão de mudar uma única vírgula, o que faz da Ciência a maior beneficiária
de suas próprias descobertas. Porque conhecer a verdade liberta, como já dizia
Jesus. A Doutrina Espírita, a maior divulgadora das leis transcendentais que se
encontram em constante debate, não teme o bisturi do questionamento, conquanto
prive da segurança de estar ancorada numa plêiade de princípios que lhe
conferem autoridade.
É
sabido que corporações e ideologias tornam lentos os passos da humanidade na
direção dos seus objetivos, pela restrição seletiva às informações que laboratórios
e líderes já obtiveram em relação ao salto de espiritualidade que a humanidade
precisa. Está gravado na história que a imperatriz Aelia Eudoxia (falecida em 404
dC) temente à possibilidade de renascer como escrava levou o seu esposo, o imperador
Flávio Arcádio, a exigir que o II Concílio de Constantinopla retirasse a
reencarnação da igreja católica. Pura manobra de poder, a qual não gerou um
único arranhão sobre a reencarnação que, por ser Lei, continua a existir.
Infelizmente pessoas perderam a oportunidade de privar dessa crença nos últimos
séculos.
Divulguemos
a Doutrina Espírita na certeza de estarmos beneficiando a humanidade. Quanto às
confirmações científicas? Aceitemo-las de bom grado festejando o fato de que
elas privilegiam em especial aqueles que alcançam a comprovação do que já
sabemos desde que fomos agraciados pelo advento de O Livro dos Espíritos.
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