Pessoas humanas somos falíveis, sujeitos a
equívocos e distrações, seduzidos muitas vezes pela vaidade ou pelas variadas
paixões, manipulados por vontades alheias ou conduzidos por impressões e
imperfeições que tanto nos caracterizam, que nos dão visão limitada e bem
pequena da realidade que nos cerca, bem como dos objetivos maiores nas
ocorrências e acontecimentos.
Isso vale para tudo, considerando nossa
condição de aprendizes, onde muitas vezes o comportamento caracteriza-se
incoerente com as informações já disponíveis.
Em considerando o movimento espírita (este
composto por seres humanos adeptos do Espiritismo), que é uma representação
pálida da Doutrina Espírita que o motiva, dada nossas fraquezas e limitações,
carências e interpretações ainda repletas de nossas distorções pessoais e
coletivas, o raciocínio é o mesmo.
Palestrantes, dirigentes espíritas, médiuns ou
tarefeiros de qualquer natureza, constituímos imenso exército de treinandos
para a sabedoria de viver, exercitando ainda a conquista de virtudes. Portanto,
igualmente falíveis nessas atividades, em desdobramento natural da condição
humana.
Não temos, pois, que seguir pessoas. Temos
que seguir o Cristo. É um equívoco elegermos pessoas, sejam dirigentes ou
palestrantes, médiuns ou outros tarefeiros de instituições espíritas, para
seguir. Sujeitamo-nos a decepções variadas, sem contar os prejuízos das interpretações
que elejam como diretrizes – conforme nossas limitadas percepções humanas e que
qualquer pessoa carrega consigo – e que podem estar completamente equivocadas,
já que fruto das interpretações pessoais, nem sempre condizentes com a
realidade.
Seguir o Cristo é nosso dever. Ele é o modelo
e guia. E em termos de Doutrina Espírita, o raciocínio é o mesmo. Lideranças,
médiuns e palestrantes podem estar completamente equivocados em suas ações. A
segurança está em seguir a Codificação de Allan Kardec, para não cairmos nas
raias do fanatismo e do ridículo. Isso constrói estabilidade, segurança,
harmonia. Seguir pessoas cria instabilidades, desarmonia, insegurança. A
história aí está para exemplificar isso, na história humana e, por
consequência, também no movimento espírita. Daí as confusões reinantes.
Pessoas... somos falíveis...
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