sábado, 4 de abril de 2020

AOS ESPÍRITAS NESSA HORA




 
Nossas vibrações são forças que atuam nos contextos onde estamos inseridos, como elementos de sustentação do que designamos por realidade.

Atentemos para esta presente hora, quando a sensação de caos ventila ameaças reais e imaginárias, tumultuando nossos centros de força pessoal, conjugando uma crescente homogeneização da angústia e do medo.


Acendamos a candeia luminosa da esperança, mesmo quando estivermos analisando realidades cruas e tecendo críticas necessárias. Lembremos de quem somos, da energia que movimentamos quando reunidos em pensamentos projetamos o que sentimos.

Somos flamas energéticas, vestidas com um corpo perecível; nossa identidade eterna nos permite enfrentar com o próprio medo com altivez, mas é a nossa capacidade de iluminar que nos torna a todos mensageiros da esperança.

Meus irmãos espíritas espalhados pelo mundo, sejamos referências de acolhida neste entardecer cinzento, quando muitos estamos isolados e solitários, enfrentando medos atuais e outros tantos mais antigos. Falemos também de confiança.

Nosso Deus é o mesmo, mas os olhos que buscam os céus são distintos, e em muitos deles o desespero risca a retina, sem conseguir encontrar os caminhos da fé.

O amor cura todos os males, e a razão orienta os passos dos que buscam segurança; tem sido assim a jornada vitoriosa da humanidade sobre as calamidades ocorridas.

A proposta da fé também é amenizar as dores desta escalada inevitável que fazemos juntos, como habitantes do mesmo planeta.

Nossa fome e sede de transformação ainda não estão diminuídas, e servem de impulso para o enfrentamento necessário.

Cuidemos de nossos corações, moradas diversas de Deus.

Amemos a vida e vibremos consolo aos que se perdem na incompreensão da morte.

Quem nos criou não nos desampara. Ergamos nossas luzes!

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