Nossas vibrações são forças que atuam nos
contextos onde estamos inseridos, como elementos de sustentação do que
designamos por realidade.
Atentemos para esta presente hora, quando a
sensação de caos ventila ameaças reais e imaginárias, tumultuando nossos
centros de força pessoal, conjugando uma crescente homogeneização da angústia e
do medo.
Acendamos a candeia luminosa da esperança,
mesmo quando estivermos analisando realidades cruas e tecendo críticas
necessárias. Lembremos de quem somos, da energia que movimentamos quando
reunidos em pensamentos projetamos o que sentimos.
Somos flamas energéticas, vestidas com um
corpo perecível; nossa identidade eterna nos permite enfrentar com o próprio
medo com altivez, mas é a nossa capacidade de iluminar que nos torna a todos
mensageiros da esperança.
Meus irmãos espíritas espalhados pelo mundo,
sejamos referências de acolhida neste entardecer cinzento, quando muitos
estamos isolados e solitários, enfrentando medos atuais e outros tantos mais
antigos. Falemos também de confiança.
Nosso Deus é o mesmo, mas os olhos que buscam
os céus são distintos, e em muitos deles o desespero risca a retina, sem
conseguir encontrar os caminhos da fé.
O amor cura todos os males, e a razão orienta
os passos dos que buscam segurança; tem sido assim a jornada vitoriosa da
humanidade sobre as calamidades ocorridas.
A proposta da fé também é amenizar as dores
desta escalada inevitável que fazemos juntos, como habitantes do mesmo planeta.
Nossa fome e sede de transformação ainda não
estão diminuídas, e servem de impulso para o enfrentamento necessário.
Cuidemos de nossos corações, moradas diversas
de Deus.
Amemos a vida e vibremos consolo aos que se
perdem na incompreensão da morte.
Quem nos criou não nos desampara. Ergamos
nossas luzes!
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