Por
que essa vontade não cessa em mim,
De
dizer, sobre o vulgar, o inusitado?
Tantos,
se veem, sentem, deixam assim...
Frustro-me,
porém, fico sufocado!
Demais,
desejo o verbo da poesia
Que
possa verbalizar a emoção,
Irradiando
luz a cada dia...
A
luz condensada numa canção!
Se
essa vontade não produzir arte,
Que,
do que não for bonito, me afaste
E,
de Deus, me aproxime o coração.
Não
será desejo sem sentido?
Descabido,
ilegítimo pedido?
Insensato!
É insana pretensão!
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