A Páscoa é a festa mais destacável para o mundo cristão, porque representa o acme das promessas e consolações de Jesus, bem como a demonstração inequívoca de toda a fundamentação da Boa Nova, as alvíssaras com que veio brindar toda a humanidade.
A
Páscoa é a celebração da vida plena e abundante, em perene trânsito rumo ao
futuro, a sinalizar a necessidade de adequação da criatura humana para a
fruição completa do bem-estar inabalável e inefável pela renovação e elevação
de espírito. É a plataforma segura e estimulante para os que aspiram a
felicidade a partir da renúncia ao domínio da matéria e do egoísmo, chaga maior
da nossa imperfeição, pelo esforço da construção do “homem novo” do conceito
paulino.
Jesus,
mestre por excelência – aliás, único título por ele aceito sem reparos –,
exemplificou pela ação no cotidiano de sua áurea existência terrena todas as
suas ensinanças, ciente do poder de arrastamento das práxis ancoradas pela
força do verbo. Viveu intensa e coerentemente o Evangelho que anunciava para a
construção do Reino de Deus no coração de cada um de nós.
Festividade
herdada do judaísmo, a Páscoa cristã assume uma nova dimensão a iluminar as
consciências para a veracidade da vida após a morte do corpo físico, prova
eloquente da inexistência desta última, que se mostra como mera aparência
diante da certeza, concretude e realidade do corpo espiritual, que nos
acompanha invariavelmente após o desvestir da indumentária orgânica.
Deixemo-nos,
nesses dias de êxtase e contentamento pela certeza da imortalidade da alma
descortinada por Jesus ressurrecto, abraçar a Boa Nova, passaporte para a
felicidade sem mácula e imarcescível.
fonte: https://www20.opovo.com.br/app/opovo/opiniao
Mais um excelente artigo!
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