Nesse
carrossel, às vezes montanha-russa que é a existência no planeta, as mãos que
embalam são construtoras divinas a serviço do progresso das gerações que
desembarcam na Terra para desafiar as desventuras do passado numa recapitulação
que intenta reorganizar as idéias e refazer os caminhos. O mérito de abrir
espaço para a chegada da nova oportunidade gera um mérito inquestionável para o
espírito que se candidata à maternidade, pela inequívoca associação com os
planos de expansão existencial. Estar vivo eis a maior das possibilidades, daí o
motivo de gratidão absoluta, sem outro motivo que o iguale. Vibrar e jamais
parar de agradecer àquela que criou o espaço para a nossa atual aventura de vida.
No
contexto das complexidades que alcançam as pessoas, feliz daquele que teve ou
ainda tem o coração materno aquecendo cada nova experiência vivenciada, mas o
planeta conta cifras importantes daqueles que apenas nascidos ficam sem o apoio
de suas mães, por tantas razões quanto é o número de vítimas dessa perda,
muitos milhões de pessoas mundo afora, carentes desse calor que nutre a vida.
Alguns milhares desses acabam conquistando outro referencial de bênçãos entre o
que se entregam abnegados ao exercício de preencher o espaço afetivo, nutridor
e educacional perdidos com a ausência materna. Nessas circunstâncias emergem
homens e mulheres que tomados pela visão maternal se candidatam a acolher os
filhos alheios para embalar.
Salvador,
Bahia, agosto/1952. Nasce a Mansão do Caminho. Obra que nesses 68 anos gera
luzes para os co-fundadores Divaldo Franco (Feira de Santana – 05/05/27) e
Nilson Pereira (Salvador – 26/10/24 a 21/11/13), o segundo já transportado para
o mundo espiritual. Mais de cinco mil crianças amparadas e orientadas, 600
registradas na condição de filhos já crescidos e emancipados. À frente de
portentosa obra de amor maternal o serviço de dedicação amorosa do professor
Divaldo Franco. Acabou de completar 93 anos lançando o livro Vidas Vazias
(Joana de Angelis). O valoroso colaborador de Jesus, além de sua condição de
orador brilhante na divulgação do Espiritismo e da Paz no mundo. Psicografou
quase 300 obras mediúnicas. Pela vida dedicada ao bem, ao atendimento de
centenas de crianças órfãs, certamente faz jus ao título honorário que agora
lhe outorgamos, nesse dia especial em que homenageamos o amor maternal – A Mãe
que embala a Vida. Ao Divaldo, nosso Muito Obrigado.
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