Vivendo e aprendendo, apesar da rima, nem
sempre é algo tão coeso, tão alinhado, ou unilateral. É exatamente nestes dias
de perturbações nos cenários da pátria, que a vida esborra possibilidades de
reflexão.
Se aprendi duas coisas sérias sobre o fato de
ser espírita no Brasil hoje, a primeira é que aqueles espíritas que enchem as
bocas para mandarem as pessoas irem estudar, de algum modo estão falando para
si mesmos.
Pois pelos escritos deixam rastro de escassa
leitura, apresentam fragilidade na escrita, e na interpretação de texto, são um
deus-nos-acuda! Não é com ironia que pontuo estas observações, nem com
arrogância de escritora, mas com certo sentimento de pesar.
Há algo errado na metodologia aplicada aos
estudos feitos nas casas?
O segundo ponto se refere ao humor dos nossos
irmãos que se declaram “espíritas verdadeiros”, pois pela forma manifesta no
mundo virtual, chega a respingar acidez em quem faz leitura daquilo que
comentam.
O que aconteceu com a alegria destes
cristãos?
Talvez uma revisão conceitual possa ajudar a
perceber, que estudar a doutrina espírita é algo prazeroso, e praticá-la é sem
dúvida razão para viver alegremente, fluindo deste aprendizado maior capacidade
interativa, inclusive.
Sempre é válido lembrar que Espiritismo é
algo muito além das paredes das casas, até mesmo da assistência social e
espiritual por elas ofertadas. E pode movimentar a individualidade no rumo de
aprendizados os mais distintos, de acordo com as necessidades que trazemos no
imo do ser.
É possível que aqueles que estão lendo os
livros básicos apenas para cumprirem uma pauta formal, estejam assimilando
menos do que outros que não dispõem dos mesmos recursos, mas abriram os
corações para receber a doutrina.
E certamente, os que ainda sorriem e brincam,
demonstram mais saúde mental, psicológica, do que os que vociferam contra seus
irmãos pelo simples fato de estes confrontarem através da análise crítica,
razão e fé.
Espiritismo é aurora, renovação e esperança!
Comporta alegria, gentilezas, respeito e liberdades.
Sem idolatria, egolatria e vícios
hierárquicos, amar e instruir integraliza o espírito na seara evolutiva. Quiçá
seja ela poética!
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