quarta-feira, 26 de maio de 2021

ENTRE A LUZ E A TREVA

 


Cada tempo histórico com suas demandas! Podemos suspirar vez em quando, alegando nossa incapacidade de determinar, contudo, sempre poderemos influir de algum modo, sobre o tempo que nos é dado existir na matéria que compõe esta dimensão.

Mesmo se pareça pouco, será a soma dos nossos pareceres que movimentará a força vibratória desse instante. Este minuto é político!

A Revista Espírita de fevereiro do ano 1859, nos alerta: “Toda notória heresia científica, nos Espíritos como nos homens, é sinal incontestável de natureza má. A verdade não teme a luz. Não teme o raciocínio, a análise, o questionamento, a pesquisa”.

Eis que estamos desafiados pelo negacionismo, pelas campanhas antivacinais, pelos tratamentos alopáticos não aconselhados por pesquisadores, em meio ao crescimento dos lucros das indústrias de fármacos e todos os ramos que se interligam em vantagens financeiras sobre patologias e mortandade, um resumo do mal em todos os tempos catalogados.

Sim, a heresia científica é uma política de coerção no intuito de ocultar a verdade. Mas quem estaria interessado nesta obscuridade agora? O empresariado, o mercado, o poder necropolítico!

Quando os espíritas brasileiros envolvidos com a disseminação de ideias vacinais espirituais, provocando falsa sensação de segurança em almas crentes de que pelo fato de colocarem um esparadrapo no braço para dormir, acordarão imunizadas – propagam isso pelas redes sociais, o que estão fazendo de fato?

Estarão fortalecendo a ciência ou o negacionismo científico?

Podem retrucar que a medicina espiritual seja válida, que acolhe e promove curas, e também nós acreditamos nesta possibilidade; o que jamais invalidou a intervenção da ciência humana no corpo carnal. Portanto, não será em uma pandemia tornada arena de morte e lucros que nós vamos fortalecer as ideias utilizadas por um governo genocida!

Se é para considerar a atuação dos espíritos e suas influências no mundo corpóreo, lembremos que os espíritos que nos cercam não são passivos, e segundo a Revista Espírita acima citada “há espíritos de todos os graus no bem e no mal, em ciência e em ignorância”, o que em si já serve para nos orientar sobre a necessidade do uso contínuo de bom senso em nossas falas públicas.

Sejamos agentes da luz, promovendo a força vibratória que nos liberta da ignorância.

Precisamos de ciência, pesquisa, políticas públicas de proteção e garantias de direitos humanos; a vida não é preciosa somente no ventre materno. É aqui no tablado mundano que os desafios se materializam e precisamos de uma rede ampla de auxílio ao sucesso do bem viver.

Sejamos partícipes conscientes deste tempo, exemplificando o amor em atos de cultivo e cuidados uns com os outros, lutando pela imunização do corpo contra a destruição provocada pelo vírus, e da mentalidade, contra o negacionismo e o medo da verdade.

Liberte sua luz!

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