Por Ana Cláudia Laurindo
O tempo: Brasil, final do ano 2022. Debates sérios sendo sufocados por avalanches de mentiras propagadas diuturnamente por ditos conservadores, tradicionais, pessoas de direita, que no resumo são todas bolsonaristas que quando peneiradas se afinam com nazifascismo.
Este público adotou o ódio pelos pobres, trabalhadores, minorias e militantes na imagem de Luiz Inácio da Silva, a quem tentaram de todas as maneiras destruir política e humanamente, sem êxito completo, e não toleram vê-lo reeleito de forma justa e legal para a presidência do país. Mas na democracia acontece desse modo.
Então, resolveram abrir fogo contra a democracia.
Se estivéssemos em um país mais sério do ponto de vista institucional, estariam enquadrados em grave crime. Mas como estão acostumados ao compadrio, as próprias instituições brasileiras fazem o jogo da vista grossa, deixando que promovam uma ideia de caos a envolver lutas transcendentais, entre as geenas ardentes e os exércitos celestiais, para invalidar uma eleição limpa, acusando fraude nas urnas.
No rebentar gigantesco de um analfabetismo político, histórico e humanitário, os que se autointitulam patriotas recusam obediência às leis e desejam fazer o que entendem por justiça com as próprias ferramentas, chegando a planejar publicamente o assassinato do presidente eleito para impedi-lo de subir a rampa do palácio onde será diplomado.
Neste contexto vexatório de todos os pontos de vista racionais, os espíritas tradicionais brasileiros, se unem à cegueira de classe a qual servem desde muito tempo para distribuir mensagens de fundo profético, mas isenta de amor e razão.
Utilizando a imagem do médium de direita mais famoso que possuem, passam pelas redes sociais com a sequência do estímulo fanático, que conseguiu dividir o movimento no país.
Espiritismo em si é amor na prática existencial solidária e fraterna. Agente do bem comum.
Qualquer alusão ao espiritismo em um contexto de involução política e social como este nos quais chafurdam os antidemocráticos, é uso afetado na seiva da má fé, para iludir os que descansam na preguiça mental, recusando crescer em entendimento político do mundo.
Não estamos cruzando um caos aparente, mas um caos real e construído pelos elementos puros do egoísmo que atrela todas as mazelas dos comportamentos individuais e coletivos ao que representa o bolsonarismo.
Urge ao movimento espírita educar-se para a conviviologia fraternal que fortalece momentos políticos de afetação à democracia, ficando ao lado desta, pois nada é mais conciliador e apaziguador, do que os direitos iguais e o respeito pela decisão da maioria.
A ignorância gera e mantém o caos.
O amor leva ao conhecimento e este ao aperfeiçoamento moral, através das práticas justas, racionais e equilibradas, nos convívios sociais.
Estamos precisando de muita união, amor e paz, nesse momento de muitas divisoes
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